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Petrobras quer adiar presença de Bendine no Senado

Segundo jornal, governo quer usar como argumento a publicação das demonstrações financeiras para postergar o encontro

Por Da Redação
9 abr 2015, 11h57

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, pediu ajuda do governo para mobilizar a base aliada e adiar sua audiência no Senado, marcada para dia 15 de abril, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. O argumento é de que ele não poderá falar sobre as ações que está promovendo para tirar a estatal da crise. Isso porque empresas de capital aberto entram em período de silêncio antes de divulgarem seu balanço financeiro. A Petrobras precisa publicar logo seu balanço do quarto trimestre e ano cheio de 2014 para regatar a credibilidade dos investidores e não engatilhar pedidos de execução de dívida antecipadamente.

Segundo a Folha, Bendine pensa na data de 20 de abril para publicar o balanço, mas ainda não definiu se a reunião do Conselho de Administração, marcada para 17 de abril será efetivamente feita nesta data. O presidente está avaliando se seria melhor adiantar para o dia 15 ou adiar para o próprio dia 20 a reunião do Conselho, quando será apresentado o relatório de demonstrações financeiras.

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O documento auditado deveria ter sido apresentado até 31 de março, mas atrasou porque a Petrobras teve de enviar à Securities and Exchange Commission (SEC), a agência reguladora do mercado de capitais americano, os critérios para descontar do valor dos ativos as perdas com corrupção.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o novo cálculo, no entanto, não levará em conta os prejuízos causados pela corrupção revelada pela Operação Lava Jato, considerando a análise individual de cada refinaria. “Levamos em conta a sinergia entre as refinarias”, diz uma fonte ligada à empresa. Segundo a fonte, o valor final da baixa contábil ainda não foi definido, mas deve ficar entre 20 bilhões de reais e 40 bilhões de reais. Para chegar a este número, a Petrobras não atualizou o valor de cada refinaria, alvo das investigações da Lava Jato, mas do conjunto delas.

Com isso, deverá levar a uma baixa contábil – redução do valor dos ativos da empresa – bem menor do que a conta anterior, feita em janeiro pela consultoria Delloite e pelo banco BNP. Pelos cálculos da Delloite, os ativos da Petrobras estavam inflados em 88,6 bilhões de reais – resultado de vários problemas, do superfaturamento das obras e à queda do preço do petróleo, que provoca desvalorização dos ativos.

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