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Petrobras atinge menor produção em mais de quatro anos

Patamar de 1,843 milhão de barris de petróleo/dia em setembro é o menor desde abril de 2008 e representa uma queda de 4,4% sobre agosto

Por Da Redação
29 out 2012, 09h41

A Petrobras informou nesta segunda-feira que produziu apenas 1,843 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) em setembro, com queda de 4,4% sobre agosto. O volume representa o menor patamar registrado desde abril de 2008, quando produziu 1,842 milhão de barris/dia.

A estatal, no entanto, continua esperançosa de que atingirá a meta de 2,02 milhões de barris/por dia estabelecida para 2012. Em teleconferência com analistas nesta segunda, o diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, garantiu que o patamar será alçado.

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Em nota, a empresa explica que a recuperação virá de uma nova plataforma no litoral capixaba. “Em setembro entrou em operação o FPSO Cidade de Anchieta, no campo de Baleia Azul, no litoral do Espírito Santo. Essa nova plataforma tem capacidade para produzir até 100 mil bpd quando atingir o seu pico de produção, nos próximos meses”, destacou o texto.

“As paradas programadas da P-52 no campo de Roncador e P-19 no campo de Marlim, iniciadas em agosto, foram os principais motivos dessa queda”, justificou a empresa. A produção nacional de gás natural da estatal – que não considera o gás liquefeito de petróleo – atingiu 60,343 milhões de metros cúbicos em setembro, com alta de 0,3% ante agosto.

Já a produção total de petróleo e gás da Petrobras, que inclui não só o Brasil, mas também as plantas do exterior, atingiu 2,472 milhões de barris/dia em óleo equivalente em setembro.

Ineficiência – “A Petrobras tem problemas de ineficiência associados às plataformas da bacia de Campos”, admitiu nesta segunda-feira o diretor de Exploração e Produção da companhia, José Formigli, em teleconferência. Segundo ele, sem um projeto de eficiência em Campos, a estatal teria perdido uma produção de 16,7 mil barris por dia.

Dificuldades – A estatal luta para retomar o vigor na extração de petróleo e gás. De acordo com informações do balanço referente ao terceiro trimestre de 2012, divulgado na sexta-feira passada, a produção total somou 2,523 milhões de barris diários no período, o que representa uma retração de 2,2% ante igual intervalo do ano anterior. Em relação ao segundo trimestre de 2012, o indicador apresentou retração de 2,1%.

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Quando considerada apenas a produção nacional, o indicador teve retração de 2,2% no trimestre, ante o mesmo intervalo de 2011, somando 2,281 milhões de barris diários. Na comparação com o segundo trimestre, o desempenho doméstico foi 2,2% menor.

Segundo a Petrobras, houve redução, entre o terceiro e o segundo trimestre deste ano, de “3% na produção de petróleo e LGN devido à realização de paradas para manutenção que demoraram mais que o esperado em plataformas e ao declínio natural da produção compensados principalmente pelo aumento de produção do campo de Lula, pelo início de produção do campo de Baleia Azul e pelo menor volume de perdas operacionais”.

Valor – O preço médio do petróleo vendido pela Petrobras no Brasil subiu 4% em dólares e 22% em reais no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2011, de acordo com dados da apresentação de resultados realizada pela companhia nesta segunda-feira.

O diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, disse que o mercado de derivados de petróleo continua crescendo no país devido à baixa competitividade do etanol frente à gasolina.

(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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