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Petrobras adia anúncio de reajuste do preço da gasolina

Segundo a empresa, valor da elevação ainda não foi determinado pelo Conselho de Administração

Por Da Redação
4 nov 2014, 19h07

A Petrobras afirmou nesta terça-feira que ainda não há decisão sobre o reajuste no preço da gasolina e do diesel – informação amplamente aguardada pelo mercado, em nota divulgada após o término da reunião do seu Conselho de Administração.

“Em relação ao reajuste de preços, a companhia reitera o que foi divulgado em comunicado ao mercado no dia 29/10/2014, que este assunto é discutido frequentemente pela sua Diretoria Executiva e pelo seu Conselho de Administração, mas, até o momento, não há decisão quanto ao reajuste no preço da gasolina e do diesel”, afirmou em nota de esclarecimento ao mercado.

Na saída da reunião, que ocorreu em Brasília, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, limitou-se a afirmar que o “aumento de combustíveis não se anuncia, pratica-se”.

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A estatal recebeu a autorização do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, para elevar os preços da gasolina e do diesel. Contudo, o porcentual ainda não foi acordado. Graça Foster entregou a Mantega um pedido de 8%. Contudo, a expectativa é de que o reajuste não seja superior a 5%.

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A política de preços da Petrobras prevê reajustes anuais capazes de equilibrar os valores cobrados no Brasil com aqueles praticados no exterior. Desde 2012, contudo, os reajustes são alvo de intensos debates no Palácio do Planalto. Primeiramente, foram represados como forma de conter o avanço inflacionário. Mas, diante dos prejuízos bilionários que a empresa passou a acumular com o congelamento, o governo se viu obrigado a autorizar reajustes, ainda que moderados. Sem a elevação dos preços, é a diretoria de Abastecimento da estatal que absorve a diferença entre os valores pagos com a importação de gasolina e aqueles cobrados no Brasil.

Na teoria, a política de preços da estatal deve ser definida por sua diretoria executiva, e passa por aprovação do Conselho de Administração. Contudo, na prática, como a elevação está fortemente ligada ao avanço da inflação, a decisão deixou de ser técnica e se tornou política.

Ainda que a expectativa de reajuste fosse amplamente aguardada pelo mercado, o ponto mais delicado da pauta de reunião do Conselho tem sido a aprovação das contas da estatal. Na reunião da última sexta-feira, houve debate “acalorado” entre os conselheiros sobre os números que constam do balanço da empresa. A reunião foi interrompida sem que houvesse conclusão – e retomada nesta terça-feira.

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(com Estadão Conteúdo)

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