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PESQUISA-Cenário econômico dos EUA piorará antes das eleições

Por Da Redação
13 jun 2012, 13h17

13 Jun (Reuters) – As eleições norte-americanas em novembro serão disputadas em um cenário de crescimento econômico mais lento e menos criação de empregos do que o imaginado um mês atrás, sugeriu uma pesquisa da Reuters com economistas referente a junho e divulgada nesta quarta-feira.

Destacando o desafio do presidente Barack Obama, à medida em que ele concorre ao segundo mandato, economistas reduziram suas previsões para crescimento de postos de trabalho em 2012 e diminuíram também as projeções para os próximos dois anos.

A mediana das projeções para o crescimento mensal de empregos no período entre abril e junho caiu para 97 mil, ante 155 mil na última pesquisa, refletindo números mais fracos na área já anunciados para abril e maio.

As previsões para a criação de postos de trabalho para o restante de 2012 foram menos sombrias, mas a média mensal de 145 mil e de 257 mil no terceiro e quarto trimestres, respectivamente, tiveram recuo de cerca de 20 mil em relação à pesquisa de maio.

“Historicamente, presidentes não se reelegem quando a economia está em dificuldade, como está agora”, disse o economista-chefe do IHS Global Insight para os Estados Unidos, Nigel Gault. “Muitas pessoas lá fora, se você questioná-las em pesquisas, dirão que ainda veem a economia em recessão.”

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A pesquisa da Reuters com economistas referente a junho avaliou que, entre agora e outubro, a economia dos EUA vai ganhar uma média de 147 mil postos de trabalho por mês, o que não é suficiente para diminuir rapidamente a taxa de desemprego, atualmente em 8,2 por cento.

Expectativas para aumento de empregos foram cortadas até o final de 2013, para quando se espera a criação de 191 mil postos por mês, abaixo da previsão de 200 mil na pesquisa de maio.

O crescimento econômico também deve ser mais lento.

No terceiro e quarto trimestres de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA deve se expandir a taxas anualizadas de 2,3 por cento e 2,4 por cento, respectivamente, sendo que, em ambos os casos, o resultado seria 0,1 ponto percentual mais fraco que o previsto na pesquisa anterior.

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A expectativa de ritmo de crescimento para o atual trimestre, por sua vez, continuou em 2 por cento.

A mediana das projeções para o PIB em 2012 como um todo caiu para 2,2 por cento, ante 2,3 por cento na pesquisa da Reuters de maio, e a previsão para 2013 perdeu força mais fortemente, para 2,2 por cento, ante os 2,4 por cento anteriores.

Após um fraco início para o ano que vem, algumas das incertezas devem diminuir, impulsionando o crescimento para 2,6 por cento nos últimos dois trimestres de 2013, mostrou ainda a pesquisa.

(Reportagem de Anna Louie Sussman; pesquisa e análise de Sumanta Dey e Sarmista Sen)

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