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Pesquisa aponta que juros nos EUA subirão pelo menos duas vezes até 2023

Ainda que Jerome Powell afirme o contrário, a pesquisa concorda com o diagrama de pontos divulgado na última ata do Fed

Por Luisa Purchio Atualizado em 6 jul 2021, 13h59 - Publicado em 30 jun 2021, 15h07

Uma pesquisa realizada pela Initiative on Global Markets (IGM), da Booth School of Business, da Universidade de Chicago, em parceria com o jornal inglês Financial Times com 52 economistas acadêmicos americanos apontou que, diante da alta inflação dos Estados Unidos, os juros do país devem ter dois aumentos até 2023.

Esta tendência já havia sido mostrada na ata divulgada no último dia 16 pelo Federal Reserve Bank com a opinião dos membros do Fomc, Comitê responsável pela política monetária nos Estados Unidos. De acordo com o documento, o “dot plot”, diagrama de pontos com as projeções dos membros do Fomc, apontou que 13 dos 18 presidentes dos bancos centrais dos Estados do país previam aumento do juros até o final de 2023, sendo que sete deles estimaram dois aumentos até lá.

A pesquisa divulgada pelo FT confirmou a opinião dos sete membros do Comitê do Fomc, ainda que Jerome Powell, presidente do Fed, mantenha a cautela em suas declarações sobre os juros americanos, como forma de acalmar os mercados. Na última superquarta, de importantes divulgações de dados, Powell afirmou que “nas próximas reuniões, o comitê continuará avaliando o progresso da economia em direção às nossas metas e avisará com antecedência antes de anunciar qualquer decisão” e este tom vem sendo mantido em suas declarações.

Ainda assim, a pesquisa considerou a inflação americana o principal fator para o aumento antecipado das taxas. Dos 52 economistas consultados, a maioria considera haver acima de 75% de chance de que, até 2023, a alta no juros americanos será de pelo menos 0,50 ponto percentual. Conforme a economia americana se recupera com o avanço das imunizações à Covid-19, o consumo pela volta da normalidade pressiona os preços e gera dúvidas sobre até quando as autoridades monetárias manterão a política estimulativa.

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