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Pensionistas do Postalis podem ter de arcar com rombo de R$ 5,6 bi em 2016

O fundo de pensão tem até o fim deste ano para apresentar uma nova solução para resolver o rombo; decisão da Previc adia para 2016 possível contribuição extra de beneficiários para solucionar o déficit

Por Da Redação
29 Maio 2015, 13h44

Os beneficiários do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, não terão de pagar em 2015 contribuições extras para o equacionamento do déficit de 5,6 bilhões de reais do plano de benefício. A entidade e a estatal assinaram um acordo com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão regulador do segmento, que deixa para 2016 o pagamento do rombo pelos funcionários, aposentados e pensionistas, além dos Correios. O Postalis tem até o fim deste ano para apresentar uma nova solução para resolver o déficit.

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As contribuições extras foram determinadas aos quase 76 mil funcionários, aposentados e pensionistas – além dos Correios – para resolver o rombo do plano de benefício definido (BD). Foi decidido que o desconto mensal no contracheque seria de 25,98% do valor da aposentadoria, da pensão ou do valor previsto para o benefício – no caso dos mil funcionários da ativa.

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Do rombo de 5,6 bilhões de reais desse plano, que é o mais antigo da entidade, 1,7 bilhão de reais é consequência de mudanças na expectativa de mortalidade e na taxa de juros, 2,7 bilhões de reais são derivados da má performance dos investimentos e 1 bilhão de reais é resultado de uma dívida que os Correios tem com o plano.

Em março, associações de funcionários, aposentados e pensionistas dos Correios buscaram na Justiça respaldo para não terem que pagar a conta do déficit bilionário em 15 anos e meio. Os participantes do fundo ficaram indignados com a decisão do conselho deliberativo. Argumentaram que o déficit bilionário é resultado da má administração dos investimentos dos últimos anos. Também acusaram os Correios de não terem pago a dívida que têm com o Postalis.

(Com Estadão Conteúdo)

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