Pela primeira vez, FMI terá uma mulher no cargo de economista-chefe
A indiana Gita Gopinath. professora do Instituto John Zwaanstra de Estudos Internacionais e Economia na Universidade de Harvard, assume a função em 2019
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta segunda-feira que a indicação da indiana Gita Gopinath para o cargo de economista-chefe da instituição. Será a primeira vez que o cargo será ocupado por uma mulher. A indiana assume a função a partir de 2019.
A nova economista-chefe substituirá Maurice Obstfeld, que, em julho, confirmou sua aposentadoria para o fim deste ano. Atualmente, Gita é professora do Instituto John Zwaanstra de Estudos Internacionais e Economia na Universidade de Harvard.
Em comunicado, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, classificou Gita como uma das economistas mais “excepcionais” do mundo, com credenciais acadêmicas impecáveis, um registro comprovado de liderança intelectual e uma extensa experiência internacional.
“Tudo isso torna ela excepcionalmente bem colocada para liderar nosso departamento de pesquisas nesta conjuntura importante. Estou encantada em nomear uma figura tão talentosa como nossa economista-chefe”, afirmou Christine.
Gita é coeditora da revista American Economic Review e codiretora do programa de finanças e macroeconomia do Bureau Nacional de Pesquisa Econômica (NBER).
A indiana também é autora de cerca de quarenta artigos de pesquisa sobre temas como taxas de juros, comércio e investimento, crises financeiras internacionais e em mercados emergentes, entre outros.
A nova economista-chefe do FMI nasceu e foi criada na Índia, mas possui cidadania americana. Gita recebeu seu pós-doutorado em economia da universidade Princeton em 2001, mesmo ano em que começou a trabalhar na universidade de Chicago como professora assistente. Ela foi para Harvard em 2005.