Pedidos de auxílio-desemprego têm mínima em três anos
O total de novos pedidos teve queda de 19 mil na semana passada
O número de pessoas fazendo novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos foi o menor em três anos e meio, sugerindo que a economia do país está gradualmente melhorando, embora dados da indústria tenham sido mistos.
O total de novos pedidos teve queda de 19 mil na semana passada, para 366 mil com ajustes sazonais, informou o Departamento de Trabalho dos EUA. É o menor nível desde maio de 2008, contrariando expectativas de uma alta para 390 mil. A redução inesperada no auxílio-desemprego levou o total para mais perto de 350 mil, marca que, segundo analistas, sinaliza uma melhoria mais sustentável no mercado de trabalho.
Em outros relatórios, duas pesquisas regionais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mostraram uma expansão mais forte do que o esperado em dezembro. O escritório do Fed de Nova York informou que seu índice “Empire State” de condições gerais de negócios subiu a 9,53 – o maior nível desde maio -, contra 0,61 em dezembro. O impulso veio de uma forte recuperação nas novas encomendas e de uma melhora na contratação.
Já o Fed de Filadélfia divulgou que seu índice de condições empresariais subiu a 10,3 em dezembro, ante 3,6 no mês anterior, também por conta de um aumento nas encomendas. Porém, dados do Fed central sobre a produção industrial dos EUA ofereceram alguns motivos para pausa. A produção caiu 0,2% em novembro, a primeira queda desde abril, ante previsões de alta de 0,2%.
“Os dados estão em linha com uma economia de modesta recuperação aqui nos EUA”, disse Peter Kenny, diretor-gerente da Knight Capital em Jersey City, New Jersey. Economistas alertam que os problemas na Europa continuam sendo um importante risco ao crescimento dos EUA, com novos sinais surgindo nesta quinta-feira de produção em queda na Ásia.
(Com Reuters)