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Pedido de auxílio desemprego nos EUA cai ao menor nível desde a pandemia

Na última semana, foram solicitados 385 mil benefícios, pouco abaixo da expectativa dos economistas e 37% acima do patamar pré-Covid-19

Por Luisa Purchio Atualizado em 3 jun 2021, 12h46 - Publicado em 3 jun 2021, 12h45

O mercado de trabalho nos Estados Unidos continua em ritmo de forte recuperação. É uma mostra de que tem reagido bem à imunização da população e aos trilionários incentivos fiscais da equipe econômica do presidente Joe Biden, e aos estímulos monetários orquestrados por Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, o banco central americano.

Dados divulgados na manhã desta quarta-feira pelo Departamento de Trabalho apontaram que, na última semana, apenas 385 mil pessoas solicitaram auxílio desemprego. O número veio ligeiramente abaixo da expectativa dos economistas ouvidos pela agência Bloomberg, que esperavam 387 mil pedidos, e representa uma queda de 20 mil pessoas em relação ao dado revisado da semana anterior.

Por um lado, esta é uma boa notícia para o Brasil e suas exportações, uma vez que os EUA é o seu segundo principal comercial comercial. Por outro, esta recuperação sinaliza que a diminuição dos estímulos monetários está mais próxima. Quando os juros americanos começarem a subir e a injeção de dólares diminuir, o apetite a risco dos investidores globais deve diminuir, assim, o ritmo de alta da bolsa de valores americana vai cair, o que inevitavelmente se refletirá negativamente na bolsa de valores brasileira e de outros países emergentes.

Corroborando com os dados, o ADP Research Institute divulgou na manhã desta quinta-feira, 6, uma prévia do Payroll de maio, que mostra o total do número de empregos criados no mês e que será divulgado amanhã. De acordo com o instituto que se dedica a medir o número de empregabilidade no mundo, foram criados, em maio, nos Estados Unidos, 978 mil novas vagas, o maior número em quase um ano. Trata-se de um esforço das empresas para repor o seu quadro de funcionários.

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“Embora os produtores de bens tenham crescido em um ritmo constante, foram os provedores de serviços que responderam pela maior parte dos ganhos, ultrapassando em muito a média mensal nos últimos seis meses”, diz Nela Richardson, economista-chefe da ADP, em um comunicado.

Os dados oficiais do Payroll que serão divulgados amanhã são muito esperados pelo mercado, uma vez que mostram a direção da política monetária nos próximos meses. Caso a economia e o mercado de trabalho continue se recuperando bem, o Federal Reserve começará a discutir a diminuição da injeção de dólares na economia, conforme seu último comunicado.

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