Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Passageiro vindo de SP é 1º impostor flagrado em aeroporto dos EUA

Sistema de biometria facial conseguiu identificar que o homem não era a pessoa do passaporte – no caso, um congolês tentava se passar por francês

Por Da redação
Atualizado em 25 ago 2018, 00h01 - Publicado em 25 ago 2018, 00h00

O aeroporto internacional de Washington Dulles, nos Estados Unidos, conseguiu detectar pela primeira vez um passageiro que apresentou documentos falsos na alfândega com o uso do reconhecimento facial. O homem foi flagrado nesta quinta-feira – o sistema começou a funcionar três dias antes. Ele embarcou em voo de São Paulo até a cidade americana.

De acordo com o Customs and Border Protection (CBP), o passageiro mostrou na alfândega um passaporte francês – a tecnologia de biometria facial confirmou que o homem não era a mesma pessoa do documento. Após uma busca, os policiais encontraram o cartão de identidade do homem dentro do seu próprio sapato, revelando que ele é um cidadão da República do Congo.

Homem da República do Congo escondeu documento no próprio sapato (Twitter/@CBP/Reprodução)

O aeroporto de Washington é um dos 14 nos Estados Unidos que adotaram a tecnologia de reconhecimento facial. O homem flagrado pôde deixar os Estados Unidos após decisão de que ele não seria processado.

Continua após a publicidade

Tecnologia

O reconhecimento facial pode gerar uma série de desafios para a segurança. Na China, por exemplo, o governo criou um cadastro positivo, chamado de “crédito social”: câmeras vigiam mais de 1,4 milhão de cidadãos e identificam comportamentos “inadequados” – quando uma pessoa atravessa o sinal vermelho por exemplo, ela gera um score e pode ser punida com restrições.

Especialistas também apontam outro problema: a dificuldade em obter uma grande base de imagens para que o sistema não cometa erros. Um estudo publicado em fevereiro por pesquisadores do MIT Media Lab descobriu que algoritmos de reconhecimento facial das empresas IBM, Microsoft e Face++ consegue identificar homens brancos com maior assertividade do que mulheres negras – a tecnologia erra 35% a mais com o último grupo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.