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Parte dos empregados da Eletrobras permanece em greve

Cerca de 40% dos funcionários decidiram manter mobilização pelo prazo de 72 horas, que termina nesta quarta-feira, conforme previsto no início do movimento

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 13 jun 2018, 15h25 - Publicado em 13 jun 2018, 11h36

Cerca de 40% dos empregados da Eletrobras decidiram permanecer em greve nesta quarta-feira 13, apesar da decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de considerar a paralisação de 72 horas iniciada na segunda-feira 11 ilegal e cobrar multa de 100.000 reais diários se pelo menos 75% do quadro não estiver trabalhando.

De acordo com o Coletivo Nacional do Eletricitários (CNE), os próprios empregados decidiram continuar mobilizados pelo prazo de 72 horas, que termina nesta quarta, conforme previsto desde o início. A decisão foi tomada a partir de assembleias realizadas em cada uma das sedes da holding e suas subsidiárias. A maior parte das unidades regionais das empresas de geração e transmissão da Eletrobras (Furnas, Eletronorte, Chesf e Eletrosul) permanece em greve, informou o CNE em nota.

O coletivo afirmou que não há piquetes na porta das empresas e, por esse motivo, o sindicato não poderá ser acusado de impedir o acesso ao trabalho, não cabendo dessa maneira a aplicação de multa se não houver o efetivo determinado pela Justiça na operação.

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Na avaliação do diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) Emanuel Mendes, que apoia a continuidade da greve, a revolta contra a privatização da empresa e a permanência do presidente Wilson Ferreira Jr. motivaram a divisão de decisões em algumas unidades. A categoria prepara uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 25, em protesto contra a perda de benefícios no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Mendes e outros sindicalistas se reuniram nesta terça-feira 12 com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que garantiu a eles que não há mais tempo neste ano para privatizar a Eletrobras, mas que o governo e os parlamentares querem tentar aprovar pelo menos a venda das seis distribuidoras deficitárias da empresa.

“Ele propôs um acordo para tentar vender as seis distribuidoras, mas deixamos claro que queremos participar de todo o processo, discutir como será feita a venda, e não do jeito que estão fazendo. Eles ficaram de falar com a oposição para tentar destravar essa venda”, disse Mendes.

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