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Parlamento italiano conclui aprovação de pacote de austeridade

Por Da Redação
22 dez 2011, 16h43

Por Steve Scherer e Giuseppe Fonte

ROMA, 22 Dez (Reuters) – O Senado italiano aprovou nesta quinta-feira um voto de confiança no governo do primeiro-ministro, Mario Monti, dando assim o último aval necessário a um pacote de austeridade no valor de 33 bilhões de euros que tramitou em caráter de urgência devido à pressa do governo em reconquistar a confiança dos mercados.

O governo teve 257 votos favoráveis no Senado, com 41 contrários, repetindo a tranquila aprovação obtida na semana passada na Câmara.

Satisfeito, Monti disse que a Itália – terceira maior economia da zona do euro – poderá continuar de cabeça erguida após cortar gastos públicos, elevar impostos e reformas a previdência.

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Monti assumiu o governo há cinco semanas, à frente de um gabinete de tecnocratas, quando a situação fiscal italiana levou os mercados a exigirem juros quase insustentáveis para manter o crédito ao país.

O pacote de austeridade, batizado de “Salve a Itália”, foi aprovado sob um voto de confiança na Câmara dos Deputados para que o novo governo evitasse a demorada tramitação de emendas propostas pelo partido oposicionista Liga Norte.

Tentando obstruir a votação no Senado, políticos da Liga Norte fizeram um “apitaço” e estenderam um cartaz com a expressão “Governo Ladrão”. Mas Monti provou na votação que tem o apoio de um amplo espectro político, mesmo que alguns partidos discordem de determinadas medidas específicas.

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“Hoje (quinta-feira), esta Câmara conclui um trabalho rápido, responsável e complexo … a respeito de um decreto que foi aprovado em emergência extrema, e que permite à Itália manter a cabeça erguida diante dessa seriíssima crise europeia”, afirmou Monti.

Ele acrescentou que, depois de controlar a dívida pública, o governo poderá se voltar para um segundo desafio, que é reverter quase uma década de estagnação econômica.

Mas a Alemanha, que controla os cofres na zona do euro, insiste que a ênfase deve ser na disciplina fiscal, apesar dos temores dos países endividados e de alguns economistas de que isso irá sufocar o crescimento, caso o remédio passe da dose.

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