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Parlamento espanhol rejeita 10 emendas propostas contra orçamento

Por Dani Pozo
25 abr 2012, 13h11

O Parlamento espanhol rejeitou nesta quarta-feira as dez emendas apresentadas pela oposição ao orçamento geral para 2012, que estima cortes da ordem de 27 bilhões de euros.

As dez emendas apresentadas foram rejeitadas por 182 votos contra e 156 a favor.

“A situação econômica é muito difícil e em um momento como o que estamos vivendo precisamos de um governo forte para levar as contas adiante”, declarou à imprensa o presidente do governo, Mariano Rajoy. “Apesar de os efeitos não surgirem no curto prazo, estamos fazendo o que tem que ser feito e uma das coisas mais importantes é ter uma ampla maioria na Câmara. Há outros países na União Europeia que não podem fazê-lo”, completou.

O governo espanhol tem feito uma série de declarações positivas para tentar tranquilizar a seus sócios europeus e aos mercados financeiros, inquietos sobre a capacidade do país em reduzir seu déficit e um desemprego recorde de quase 23%.

Na mira do governo, as comunidades autônomas devem reduzir seu déficit este ano a 1,5% do PIB, frente a 2,94% alcançados em 2011.

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O ministro da Fazenda, Cristóbal Montoro, pediu nesta quarta-feira para que o governo central atue contra as regiões que não cumpram suas metas.

“Como prevê a lei e como temos anunciando, se for preciso interferir, o faremos”, disse.

O Banco da Espanha calculou na segunda-feira que a economia espanhola entrou em recessão no primeiro trimestre, com uma queda de 0,4% do PIB, depois de um recuo de 0,3% no último trimestre de 2011.

Na terça-feira, Montoro admitiu que o país está em um “momento enormemente delicado e frágil”, quando os mercados duvidam de sua capacidade para levar adiante seu rigoroso programa orçamentário em um contexto de recessão.

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“São os orçamentos mais austeros da democracia, e além disso, pretendem ser os orçamentos mais realistas que a Espanha precisa para superar esta situação de crise”, afirmou Montoro no Congresso, reunido para examinar os orçamentos do Estado 2012, que buscam devolver “a confiança dos sócios europeus na Espanha”. “Trata-se do orçamento adequado para uma recessão econômica, que começou no final de 2011”, afirmou.

Os orçamentos preveem ajustes de 27,3 bilhões de euros entre cortes e alta de impostos, aos quais posteriormente o executivo impôs mais 10 bilhões de euros anual em saúde e educação, com o objetivo principal de reconduzir o déficit público.

A Espanha prometeu reduzir seu déficit público de 8,51% do PIB ao final de 2011 para 5,3% em 2012 e a 3% em 2013, mas a situação se complicou com a volta da recessão.

O Banco da Espanha adiantou na segunda-feira que o PIB espanhol agravou seu retrocesso no primeiro trimestre com uma queda de 0,4% com relação ao último trimestre de 2011, quando apresentou contração de 0,3%.

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