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Para o FMI, plano de Merkel e Sarkozy ainda é insuficiente

Christine Lagarde disse que os líderes europeus precisarão ir além para que se recupere a confiança no bloco. 'Será necessário muito mais', afirmou, nos EUA

Por Da Redação
6 dez 2011, 06h09

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, elogiou na noite de segunda-feira o acordo entre França e Alemanha para tentar impor um novo tratado europeu – mas considerou que esse plano não é suficiente para reverter uma situação extremamente grave. “É correto que os líderes europeus, em particular o presidente Nicolas Sarkozy e a chanceler Angela Merkel, tenham decidido que as coisas têm de avançar”, disse Lagarde em um discurso no Instituto Europeu de Washington, nos Estados Unidos. “Este início de compromisso que vemos gradualmente tomar forma é crucial, mas não é suficiente”, alertou.

De acordo com Lagarde, “será necessário muito mais para abordar de forma apropriada toda a situação”. A chefe do FMI acredita que o plano de Merkel e Sarkozy não será suficiente “para que se recupere a confiança, não apenas nos mercados, mas também dos investidores, os consumidores, aqueles que têm que fixar suas estratégias para os próximos dois, três, quatro anos, que querem saber onde vão abrir novas fábricas, onde vão investir”. Sarkozy afirmou na segunda-feira, ao final de uma reunião com a chanceler alemã, que os dois países querem um “novo tratado” da União Europeia e que esperam um acordo entre os 17 membros da Eurozona “até março”.

“O acordo franco-alemão é o mais completo” e será enviado detalhadamente ao presidente da UE, Herman Van Rompuy, na quarta-feira, véspera da nova reunião de cúpula da UE, afirmou Sarkozy. A afirmação foi feita depois de um almoço de trabalho com Merkel para elaborar uma “iniciativa conjunta” que permita resgatar a zona do euro e evitar a propagação da crise da dívida para outros países. Sarkozy explicou que a França e a Alemanha desejam um novo tratado da UE para seus 27 países ou para os 17 que formam a Eurozona, aos quais poderiam ser somados “estados voluntários”.

(Com agência France-Presse)

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