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Para Mantega, o pior da inflação ‘está passando’

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressalta que os preços das commodities estão desacelerando

Por Da Redação
6 Maio 2011, 12h25

“(O IPCA) ainda está alto, porém já mostra tendência de queda da inflação. O grande vilão de abril foram os combustíveis”, disse Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou nesta sexta-feira, durante entrevista para comentar os dados de inflação divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que uma boa notícia para a inflação é que os preços dos produtos primários estão caindo. O ministro citou a redução do preço do petróleo, que, segundo ele, é um dos que mais inflacionam as cotações das commodities. “O pior momento da inflação está passando, está sendo deixado para trás em abril e, a partir de maio, os preços vão começar a cair no Brasil”, disse.

Segundo o IBGE, a inflação de abril pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,77%. Em março, a inflação pelo IPCA havia sido de 0,79%. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,23% no ano e de 6,51% no período de doze meses encerrado no mês passado, superando o teto da meta de inflação do governo para este ano, de 6,5%.

“(O IPCA) ainda está alto, porém já mostra tendência de queda da inflação. O grande vilão de abril foram os combustíveis”, disse Mantega. Ele observou que os preços destes bens já estão em declínio e que, em breve, essa queda vai chegar ao consumidor.

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Câmbio – Mantega reafirmou que o governo não deixará o câmbio se valorizar para conter a inflação. Segundo ele, as medidas adotadas para conter a alta do real também ajudam a controlar os preços. O ministro citou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos no exterior, com prazos inferiores a dois anos. “A entrada de dólares valorizava o real e inflacionava a economia”, disse o ministro, que considerou que as medidas implantadas até o momento são satisfatórias. “Não há mais aquele fluxo excessivo, tanto que o real voltou a se desvalorizar.”

O ministro afirmou que a implementação de uma quarentena para o capital externo não está prevista no momento, mas ponderou que nenhuma medida pode ser descartada. Segundo ele, o governo precisa calibrar as medidas de acordo com a atuação dos agentes financeiros.

(com Agência Estado)

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