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Para Fitch, Brasil poderá adotar controle de capital mais rigoroso

Agência de classificação de risco avalia que a elevada liquidez mundial pode obrigar o governo a adotar novas medidas para controlar o fluxo de dólares

Por Da Redação
6 mar 2012, 16h29

A agência de classificação de risco Fitch Ratings divulgou nesta terça-feira um comunicado em que avalia que o Brasil continuará provavelmente a adotar medidas para conter a apreciação do real, que pode prejudicar a competitividade das exportações brasileiras em um momento em que o lento crescimento da demanda externa afeta negativamente a balança comercial e o balanço de pagamentos.

“Acreditamos que o tema dominante da aversão ao risco nos mercados desenvolvidos e o impacto das injeções de liquidez dos bancos centrais da Europa, dos EUA e do Japão provavelmente vão estimular o fluxo de capital estrangeiro para o Brasil e outras economias latino-americanas em crescimento. Diante da pressão cambial contínua, os governos desses países podem ser forçados a estudar respostas que não excluem controles de capital mais rigorosos do que os anunciados até o momento”, afirmou a Fitch.

Segundo a agência, “embora o real tenha sofrido uma depreciação significativa após atingir o pico de R$ 1,54 ante o dólar em julho, a valorização de 10% da moeda desde o início de 2012 está forçando o governo a apertar novamente os controles sobre o fluxo de capital especulativo”.

De acordo com a Fitch, conforme as exportações, a produção industrial e o Produto Interno Bruto (PIB) perdem força, o Banco Central pode optar por continuar relaxando a política monetária cortando ainda mais a taxa de juros.

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A agência diz ainda que a o rating do Brasil, atualmente em BBB, está bem amparado pelas reservas internacionais do país, pela posição líquida de credor soberano e pela relativa estabilidade fiscal brasileira. “Por isso, continuamos considerando o perfil de crédito do Brasil amplamente consistente com o de outros parceiros que possuem a nota BBB, apesar dos sinais claros de fraqueza no horizonte de curto prazo.”

(com Agência Estado)

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