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Para FGV, aceleração dos IGPs deve estar no limite

Em maio, IGP-10 registrou alta de 1,01%, ante 0,70% em abril

Por Da Redação
17 Maio 2012, 13h15

O atual ciclo de aceleração dos Índices Gerais de Preços (IGPs) deve estar chegando ao limite, avaliou nesta quinta-feira o coordenador dos índices de inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. “(O resultado do IGP-10) é uma primeira indicação de que o movimento de aceleração talvez esteja batendo no teto”, disse, ressaltando que trata-se de uma conclusão preliminar. Em maio, o IGP-10 registrou alta de 1,01%, ante 0,70% em abril.

O principal motivo dessa avaliação é a redução vista nos impactos do complexo soja (grão, farelo e óleo bruto e refinado), que vem pressionando fortemente os preços no atacado. Enquanto, em abril, a contribuição do complexo no IPA-10 foi de 87%, esse item respondeu por 55,96% do indicador em maio.

Segundo Quadros, a elevação de outros preços, como o de produtos químicos derivados de petróleo, influenciada pela alta da commodity, deve substituir a participação que a soja vinha exercendo e não somar-se a ela. “Vemos outras influencias aparecerem, mas até o momento tem havido mais uma troca de posições do que um incremento”, afirmou.

Quadros afirmou ainda que apesar da perspectiva de que a desvalorização do real siga influenciando os preços no Brasil, ele acredita que o fator câmbio não deve resultar necessariamente em uma elevação das taxas dos IGP-s. Ele afirmou que uma primeira influência é notada no atacado, mas vê espaço pequeno para repasse ao consumidor.

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“O efeito do câmbio pode ser mais pronunciado sem que isso necessariamente represente uma elevação das taxas do IGP”, declarou, ressaltando que o câmbio ainda é um fator secundário. Ele argumentou que o efeito câmbio pode ser compensado pela redução da pressão do complexo soja.

(com Agência Estado)

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