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Para Cepal, ciclo econômico positivo da América Latina está perto do limite

Modelo latino-americano, baseado nas exportações de matérias-primas, não é mais suficiente para desenvolver a região

Por Da Redação
22 nov 2013, 08h58

A secretária executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a mexicana Alicia Bárcena, disse nesta quinta-feira em Brasília que o ciclo econômico positiivo da América Latina está próximo do seu limite.

Alicia participou de uma reunião com os responsáveis pela área de planejamento dos países da América Latina e do Caribe, e os alertou sobre o momento de incerteza da economia global, que em 2013 crescerá em torno de 3,1% e 3,6% em 2014. Segundo a secretária executiva da Cepal, esse baixo crescimento pode criar dificuldades para as principais economias emergentes e, especialmente, todos os países da América Latina e do Caribe.

“Vivemos um contexto de enorme dificuldade, com um panorama muito complexo e uma lenta recuperação econômica marcada pela incerteza”, disse Alicia. Para a secretária, os avanços ocorridos na última década na região se manifestaram em crescimento econômico, emprego e redução da pobreza. Apesar dos dados positivos, afirma, a América Latina continua com um alto índice de desigualdade e seu crescimento depende de fatores instáveis, como as exportações de matérias-primas. “São necessários Estados sólidos para evitar que os progressos da última década sejam perdidos”.

Alicia explicou que, embora a economia regional cresça mais que a média mundial, ainda não é o suficiente para superar o passivo histórico.

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Ela argumentou que a vulnerabilidade externa regional pode chegar a um grau maior quando forem suspensos os incentivos americanos a sua economia. Para secretaria da Cepal, o modelo latino-americano, ainda baseado em exportações de matérias-primas, precisa modificar sua estrutura produtiva para melhor os índices de produtividade.

A pesquisadora acredita que a região ficou para trás na revolução tecnológica. “O mundo agora se reorganiza em torno de Ásia, América do Norte e Europa, e a América Latina e o Caribe continuam na periferia.”

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(com EFE)

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