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PANORAMA3-Mercados caem com Grécia e Petrobras; IPCA desacelera

Por Da Redação
10 fev 2012, 17h59

SÃO PAULO, 10 Fev (Reuters) – A Grécia voltou a provocar aversão a risco e derrubar os mercados financeiros globais, um dia após ter criar um contido otimismo dos investidores, com um iminente um acordo do país para receber ajuda financeira e evitar um calote desordenado.

No Brasil, o destaque da agenda foi a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -referência para o regime de metas de inflação do governo-, que registrou alta de 0,56 por cento em janeiro, mas desacelerou a 6,22 por cento no acumulado em 12 meses.

Corroborando o cenário de menores pressões inflacionárias, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) apontou queda de 0,10 por cento na primeira prévia de fevereiro, ante variação negativa de 0,01 por cento no mesmo período de janeiro, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Influenciadas por esses indicadores, as projeções de juros dos contratos DI fecharam em queda, refletindo a visão do mercado de que há um espaço para o Banco Central prosseguir com o ciclo de corte da taxa básica de juros.

Pela manhã, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse que o BC já estima a inflação de 2012 no centro da meta oficial, de 4,5 por cento, e abaixo da sua previsão de 4,7 por cento, que consta no último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em dezembro.

Os demais mercados domésticos foram afetados principalmente pela aversão a risco que tomou conta do exterior, diante das crescentes dúvidas sobre a capacidade da Grécia de honrar o pagamento de seus títulos de dívida.

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Os credores da Grécia pediram a aprovação de mais 325 milhões de euros em redução de gastos até a próxima quarta-feira e um forte comprometimento de todos os partidos para implementar reformas, antes de liberar mais ajuda.

O líder de um partido da extrema-direita na coalizão governista grega disse que não poderia votar em favor do acordo e os integrantes do partido no governo ofereceram suas renúncias ao primeiro-minisro Lucas Papademos.

A aversão aos ativos de risco fez o dólar fechar em alta diante do real pelo segundo dia consecutivo. Mas, segundo operadores do mercado, a tendência de desvalorização da moeda norte-americana permanece, dado o intenso fluxo de recursos externos para o Brasil.

No mercado de ações, além das notícias da Grécia, o Ibovespa também foi pressionado pelo péssimo desempenho das ações da Petrobras .

Na quinta-feira à noite, a estatal anunciou lucro líquido de 5,05 bilhões de reais no quarto trimestre de 2011, queda de 52,4 por cento ante o mesmo período do ano anterior e bem abaixo da expectativa de analistas ouvidos pela Reuters.

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O presidente da companhia, José Sergio Gabrielli, disse que a queda foi causada por problemas conjunturais que limitaram a produção e reduziram a capacidade de investimento da companhia.

Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta x-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,7266 real, em alta de 0,31 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

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O Ibovespa caiu 2,34 por cento, para 63.997 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 9,02 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

Às 18h54, o índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,87 por cento, a 33.490 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2013 estava em 9,290 por cento ao ano, ante 9,330 por cento no ajuste anterior.

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EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3170 dólar, ante 1,3282 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 133,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,303 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

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O risco Brasil subia 3 pontos, para 198 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 7 pontos, a 342 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,8 por cento, a 12.786 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 0,77 por cento, a 1.341 pontos, e o Nasdaq cedia 0,85 por cento, a 2.902 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto fechou em queda de 1,17 dólar, a 98,67 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9706 por cento, frente a 2,036 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por Hélio Barboza; edição de Aluísio Alves)

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