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PANORAMA3-Mercado externo melhora após Bernanke e com balanços

Por Da Redação
25 abr 2012, 18h56

SÃO PAULO, 25 Abr (Reuters) – As declarações do chairman do Federal Reserve (banco central norte-americano), Ben Bernanke, deixando em aberto a possibilidade de implementação de novos programas de estímulo à economia, ajudaram a manter, com balanços positivos como os da Apple, as bolsas norte-americanas em alta nesta quarta-feira.

No mercado local, a Bovespa se descolou do exterior, devido à queda de ações do setor bancário, assim como o dólar, que fechou quase estável ante o real devido ao leilão de compra da divisa norte-americana no mercado à vista feito pelo Banco Central.

Segundo Bernanke, a instituição “não hesitaria” em lançar uma nova rodada de compras de títulos para reduzir os custos dos empréstimos se a economia precisar, reconfortando o mercado, mas sem dar dicas se isso seria feito em futuro próximo.

Com as declarações de Bernanke, e também com a alta das ações da Apple, os principais índices norte-americanos fecharam em alta nesta quarta-feira. A receita trimestral da Applesuperou as expectativas do mercado, de acordo com balanço divulgado após o pregão na terça-feira.

Os principais índices europeus fecharam em alta nesta quarta-feira pela segunda sessão consecutiva, impulsionados por nova rodada de fortes balanços corporativos, apesar de a economia da zona do euro ainda inspirar cautela entre os investidores.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou em alta de 1,04 por cento, aos 1.043 pontos.

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No Brasil, a Bovespa não acompanhou essa melhora observada nas bolsas internacionais, com quedas das ações de bancos, principalmente do Itaú Unibanco, que afirmou em teleconferência com analistas que pode elevar provisões para perdas com inadimplência no segundo e terceiro trimestres deste ano.

Ainda na noite desta quarta-feira devem ser divulgados diversos balanços de empresas brasileiras, com destaque para o resultado da Vale, que foi divulgado no início da noite e pode afetar a bolsa brasileira na quinta-feira.

A Vale reportou lucro líquido de 6,72 bilhões de reais no primeiro trimestre do ano, com queda de 40,5 por cento ante o mesmo período do ano passado, informou a companhia.

Também no mercado doméstico, o dólar operou descolado do exterior. A atuação do Banco Central, que fez um leilão de compra no mercado à vista, ajudou a fazer com que a moeda fechasse praticamente estável, de acordo com operadores.

Na véspera, praticamente ocorreu a mesma situação, com um leilão no mercado à vista fazendo o dólar também fechar estável.

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A maioria dos juros futuros, por sua vez, caiu nesta quarta-feira no Brasil, com a expectativa sobre a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada na quinta-feira, e a possibilidade de mudanças nas regras da caderneta de poupança, segundo operadores.

Alguns DIs mais curtos, no entanto, anularam as perdas e passaram a operar em alta depois das declarações de Bernanke e da decisão do Fed sobre a manutenção da taxa básica de juros nos EUA.

A curva de juros continua precificando mais uma queda de 0,50 ponto percentual da Selic na próxima reunião do Copom, em maio, com quase 100 por cento das apostas. Anteriormente, o mercado estava dividido entre uma queda de 0,25 e 0,50 ponto percentual.

Nesta quinta-feira, no mercado local, o destaque na agenda será a divulgação da ata do Copom, sendo que ainda no Brasil será anunciada a taxa de desemprego de março, a sondagem da indústria de abril, e o Indicador do Nível Atividade (INA) da indústria paulista relativo a março.

Nos EUA, serão divulgados o indicador de auxílio desemprego semanal, as vendas de casas pendentes e os dados do Fed de Chicago, todos os dados referentes a março.

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Na Europa, os destaques ficam com o indicador de clima de negócios e a confiança do consumidor de abril da zona do euro. Enquanto isso, no Japão, ainda estão previstos vários indicadores, como o da taxa de desemprego e o da produção industrial de março.

Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta quarta-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,8835 real, em leve alta de 0,06 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

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O Ibovespa caiu 0,36 por cento, para 61.750 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 7,6 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 0,65 por cento, a 31.293 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 8,830 por cento ao ano, ante 8,860 por cento no ajuste anterior.

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EURO

Às 18h53 (Brasília), a moeda comum europeia era cotada a 1,3224 dólar, ante 1,3194 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 132,00 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,092 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 1 ponto, para 184 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 5 pontos, a 328 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,69 por cento, a 13.090 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 1,36 por cento, a 1.390 pontos, e o Nasdaq ganhou 2,30 por cento, aos 3.029 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 0,57 dólar, ou 0,55 por cento, a 104,12 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9875 por cento, frente a 1,974 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código ).(Reportagem de Danielle Fonseca; Edição de Frederico Rosas)

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