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PANORAMA3-Grécia e Portugal preocupam mercado e bolsas caem

Por Da Redação
30 jan 2012, 17h32

SÃO PAULO, 30 Jan (Reuters) – As preocupações com Grécia e Portugal levaram a uma fuga de ativos de risco nesta segunda-feira, em meio às dúvidas sobre se esses países vão conseguir colocar suas contas em ordem. No final do dia, os mercados melhoraram, mas sem conseguir reverter as perdas.

Líderes da União Europeia (UE) iniciaram nesta segunda-feira uma cúpula para discutir emprego e crescimento econômico, mas a Grécia centrou as discussões. O país precisa rapidamente chegar a um acordo com credores privados para poder receber um segundo pacote de resgate de seus parceiros europeus, essencial para honrar 14,5 bilhões de euros em dívidas em meados de março.

Os agentes esperavam que um consenso fosse alcançado durante o final de semana, mas as negociações não avançaram, frustrando os mercados e alimentando temores de que a Grécia se torne o primeiro país da zona do euro a declarar moratória.

O tombo nos preços dos títulos públicos de Portugal piorou ainda mais o sentimento, em meio à crença cada vez maior de que a nação será forçada a seguir os passos da Grécia e pedir um segundo resgate internacional.

O spread entre os yields pagos pelos bônus portugueses de 10 anos na comparação com os alemães superou 1.500 pontos-básicos pela primeira vez desde a adoção do euro, num sinal do ceticismo dos agentes quanto às contas de Portugal.

O euro caía ante o dólar e recuava ao menor nível em quatro meses e meio contra o franco suíço. O principal índice das ações europeias terminou em baixa de quase 1 por cento, no menor nível em duas semanas, pressionado pelo setor bancário, exposto aos problemas de dívida do bloco.

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Em Nova York e São Paulo, as bolsas de valores se afastaram das mínimas do dia, mas ainda assim fecharam em queda. O dólar subia ante uma cesta de divisas e encerrou em alta ante o real, num ajuste após quedas recentes.

No mercado de DI, as projeções de juros voltaram a recuar, passando a precificar uma queda de 0,5 ponto percentual sobre a Selic também em abril, além do já esperado corte em março na mesma magnitude.

Pela manhã, o mercado recebeu o relatório Focus do BC, no qual investidores mantiveram a estimativa de que o juro básico termine este ano em 9,5 por cento, mas prevendo agora um movimento menos gradual.

Na sexta-feira, investidores vão conhecer os dados fechados de 2011 sobre a produção industrial brasileira e o resultado fiscal do governo. Nos Estados Unidos, serão divulgados números relativos ao setor manufatureiro em Chicago e à confiança do consumidor, ambos de janeiro.

A agenda europeia é enxuta, destacando-se a taxa de desemprego na zona do euro, que segundo pesquisa da Reuters deve ter fechado 2011 em 10,4 por cento.

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Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta segunda-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,7494 real, em alta de 0,62 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caiu 0,21 por cento, para 62.770 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,12 de reais.

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ADRs BRASILEIROS

Às 18h29 (horário de Brasília), o índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,03 por cento, a 32.786 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2013 estava em 9,510 por cento ao ano, ante 9,610 por cento no ajuste anterior.

EURO

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A moeda comum europeia era cotada a 1,3127 dólar, ante 1,3224 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,938 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,429 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil subia 2 pontos, para 221 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 4 pontos, a 367 pontos-básicos.

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BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,03 por cento, a 12.656 pontos, o S&P 500 tinha baixa de 0,23 por cento, a 1.313 pontos, e o Nasdaq perdia 0,10 por cento, aos 2.813 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto fechou em queda de 0,78 dólar, ou 0,78 por cento, a 98,78 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,8439 por cento, frente a 1,891 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Patrícia Duarte)

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