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PANORAMA3-DIs disparam após ata do Copom; dólar e Ibovespa caem

Por Da Redação
15 mar 2012, 19h05

SÃO PAULO, 15 Mar (Reuters) – A afirmação do Banco Central de que a taxa básica Selic deve se estabilizar acima da mínima histórica provocou uma disparada nas projeções de juros nesta quinta-feira, ao mesmo tempo que pressionou o dólar e o Ibovespa para baixo. No exterior, novos dados sinalizando melhora na economia norte-americana levaram o índice de ações S&P 500 para a máxima desde 2008.

“O Copom atribui elevada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando”, informou o BC no parágrafo 35 da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando o colegiado acelerou o passo e reduziu o juro básico em 0,75 ponto percentual, para 9,75 por cento ao ano.

Foi o suficiente para investidores realizarem um forte ajuste, em meio a avaliações de que o atual ciclo de afrouxamento monetário não deve ser tão intenso quanto o inicialmente antecipado pelo mercado.

As perspectivas de que a Selic não caia tanto influenciaram inclusive o mercado de câmbio, com o dólar fechando em queda ante o real e levando o BC a atuar por meio de dois leilões de compra de moeda no segmento à vista.

No caso do Ibovespa, os setores bancário e de construção -que se beneficiam de juros mais baixos- foram os mais afetados, ditando queda à bolsa brasileira.

O mercado acionário local foi na contramão de seus pares norte-americanos, com investidores otimistas após dados sugerirem contínua melhora no mercado de trabalho dos Estados Unidos. O índice S&P 500 da Bolsa de Valores de Nova York fechou acima dos 1.400 pontos pela primeira vez desde junho de 2008, antes do estouro da crise financeira global.

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Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caíram na semana passada, voltando ao menor nível em quatro anos.

A agenda internacional na sexta-feira traz números sobre preços ao consumidor e de produção industrial nos EUA, ambos de fevereiro, bem como a confiança do consumidor do país referente a março.

Na Europa, destaque para a balança comercial de janeiro, enquanto no Brasil a pauta reserva o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana do mês.

Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta quinta-feira:

CÂMBIO

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O dólar fechou a 1,8038 real, em queda de 0,18 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa caiu 0,74 por cento, para 67.749 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 7,12 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros subiu 0,23 por cento, a 34.407 pontos.

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JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 9,560 por cento ao ano, ante 9,390 por cento no ajuste anterior.

EURO

Às 18h54, a moeda comum europeia era cotada a 1,3078 dólar, ante 1,3027 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

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O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 132,313 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,280 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil mostrava estabilidade em 167 pontos-básicos. O EMBI+ subia 2 pontos, a 300 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,44 por cento, a 13.252 pontos, o S&P 500 registrou valorização de 0,60 por cento, a 1.402 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,51 por cento, aos 3.056 pontos.

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PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto fechou em queda de 0,32 dólar, ou 0,30 por cento, a 105,11 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, mostrava estabilidade, oferecendo rendimento de 2,279 por cento, frente a 2,274 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Cesar Bianconi)

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