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PANORAMA3-China impulsiona bolsas; DIs sobem na véspera de Copom

Por Da Redação
17 jan 2012, 17h22

SÃO PAULO, 17 Jan (Reuters) – A demanda por ativos de risco deu o tom nas praças financeiras globais nesta terça-feira, depois que números positivos sobre importantes economias proporcionaram uma trégua nas preocupações com a crise na zona do euro.

A melhora no cenário internacional amparou alta nos contratos de juros futuros, mas nada que alterasse apostas num corte de 0,5 ponto percentual da Selic -hoje em 11 por cento- na quarta-feira, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgará a nova taxa.

O bom humor começou logo cedo, com números sobre a atividade chinesa superando expectativas. O Produto Interno Bruto (PIB) da China, segunda maior economia mundial, avançou 8,9 por cento no quarto trimestre ante o mesmo período do ano anterior, ligeiramente acima da taxa de 8,7 por cento prevista por economistas.

A China é o maior consumidor mundial de matérias-primas, e os dados melhores impulsionaram a cotação do petróleo e moedas ligadas a commodities, como o real, que fechou no maior patamar em dois meses ante o dólar.

Mas boa parte do otimismo veio de perspectivas de que o governo chinês anuncie medidas de estímulo ao crescimento a fim de evitar um “pouso forçado” da economia.

O apetite por risco ganhou fôlego também após dados mostrarem que a confiança do investidor alemão registrou alta recorde em janeiro.

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Nos Estados Unidos, cujos mercados voltavam as funcionar após o feriado da véspera, o índice “Empire State” do Federal Reserve de Nova York, um indicador da atividade industrial, subiu para 13,48 em janeiro, acima da previsão do mercado de 11 e da leitura de 8,19 registrada em dezembro.

A safra de balanços nos Estados Unidos, no entanto, trouxe resultados mistos. O lucro do Wells Fargo superou estimativas ao saltar 20 por cento no quarto trimestre.Já o Citigroup registrou um tombo de 11 por cento em seu lucros nos últimos três meses do ano, ficando abaixo das estimativas de Wall Street após a crise de dívida da Europa ter atingido os mercados de capital.

Nesta terça-feira, o noticiário sobre crise europeia voltou a ter a Grécia como centro. Ainda há dúvidas se o país preenche os requisitos para receber um pacote de 130 bilhões de euros, que evitaria um temido calote da dívida em março.

Ainda assim, o principal índice das ações europeiasterminou com alta de 0,85 por cento, enquanto o euro voltava a subir ante o dólar após três sessões.

Em Nova York, as bolsas de valores operavam em alta, amparando a valorização do Ibovespa, que superou os 60 mil pontos. O pregão brasileiro começou com quase uma hora e meia de atraso, devido a uma falha técnica que está sendo investigada pela BM&FBovespa junto com a NYSE Technologies, provedora do sistema de negociação.

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Além da decisão de política monetária, a pauta brasileira reserva na quarta-feira o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da segunda quadrissemana do mês, bem como dados sobre fluxo cambial referentes à segunda semana do ano.

Nos Estados Unidos, serão divulgados o fluxo de capital de novembro e a produção industrial de dezembro.

Veja como ficaram os principais mercados financeiros nesta terça-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,7800 real, em queda de 0,42 por cento frente ao fechamento anterior.

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BOVESPA

O Ibovespa subiu 1,15 por cento, para 60.645 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,45 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

Às 18h20 (horário de Brasília), o índice dos principais ADRs brasileiros subia 1,66 por cento, a 31.699 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

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No call das 16h, o DI janeiro de 2013 estava em 10,060 por cento ao ano, ante 10,020 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,2724 dólar, ante 1,2661 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,000 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,730 por cento ao ano.

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RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 4 pontos, para 233 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 2 pontos, a 390 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,40 por cento, a 12.472 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,18 por cento, a 1.291 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,41 por cento, aos 2.721 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto fechou em alta de 2,01 dólares, ou 2,04 por cento, a 100,71 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,8514 por cento, frente a 1,870 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Patrícia Duarte)

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