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PANORAMA3-Apetite por risco cresce após leilão e dados na Europa

Por Da Redação
20 dez 2011, 17h40

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 20 Dez (Reuters) – Notícias positivas sobre a Europa garantiram a alta de mais de 2 por cento das ações no Brasil e em Nova York nesta terça-feira, aliviando parte das preocupações com a crise da dívida no euro.

O dólar seguiu o mesmo caminho e recuou 1 por cento, para menos de 1,85 real. Já os DIs caíram após ajustes recentes.

O custo de financiamento de curto prazo do governo da Espanha caiu com força em relação ao registrado há um mês, com alta demanda por títulos de três e seis meses. Operadores afirmaram que os bancos pretendem usar os recursos da linha de três anos a ser oferecida pelo Banco Central Europeu (BCE) para comprar os papéis.

Na Alemanha, a confiança do empresário subiu fortemente em dezembro, contrariando expectativas de declínio e ressaltando a resiliência da maior economia da Europa em meio à crise de dívida soberana. Segundo o instituto de pesquisa econômica Ifo, o índice de clima de negócios, baseado numa pesquisa com cerca de sete mil empresas, subiu para 107,2 em dezembro, contra 106,6 em novembro, na maior alta desde fevereiro.

As boas notícias na Europa ofuscaram o impasse político nos Estados Unidos, onde a Câmara dos Deputados rejeitou o projeto aprovado no Senado que previa a extensão de uma isenção para o imposto sobre a folha de pagamentos. O presidente Barack Obama afirmou que a postura dos deputados republicanos ameaça causar o aumento da carga tributária nos próximos dias.

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Em vez de lamentar as incertezas políticas, os investidores comemoraram nos Estados Unidos o maior resultado para o início de construção de moradias em um ano e meio, com alta de 9,3 por cento em novembro, para 685 mil unidades.

No Brasil, a agenda de indicadores mostrou sinais piores sobre a economia, mas também não foi suficiente para azedar o bom humor do mercado. Dados do Ministério do Trabalho revelaram que o país teve em novembro a menor geração de empregos formais em 11 meses, com 42.735 postos de trabalho com carteira assinada, bem abaixo da estimativa de 70 mil postos feita no mês passado pelo então ministro Carlos Lupi.

Além disso, dados do Banco Central (BC) mostraram que o Brasil teve déficit em transações correntes recorde de 6,803 bilhões de dólares em novembro, enquanto o investimento estrangeiro direto (IED) foi de 4,056 bilhões de dólares no mês passado.

Veja como ficaram os principais mercados nesta terça-feira:

CÂMBIO

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O dólar fechou a 1,8458 real, em queda de 1,04 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subiu 2,83 por cento, para 56.864 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 5,76 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

Às 18h36, o índice dos principais ADRs brasileiros subia 3,95 por cento, a 28.950 pontos.

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JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2013 caía a 9,880 cento ao ano ante 9,910 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3073 dólar, ante 1,2944 dólar no fechamento anterior.

GLOBAL 40

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O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, caía para 132,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,855 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 13 pontos, para 222 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 15 pontos, a 375 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 2,75 por cento, a 12.089 pontos, o S&P 500 tinha alta de 2,91 por cento, a 1.240 pontos, e o Nasdaq registrava variação positiva de 3,08 por cento, aos 2.600 pontos.

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PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto subiu 3,19 dólares, a 97,24 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9285 por cento ante 1,81 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Edição de Patrícia Duarte)

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