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PANORAMA2-Noticiário sobre China e Europa derruba bolsas

Por Da Redação
5 mar 2012, 15h18

SÃO PAULO, 5 de março (Reuters) – Preocupações com a economia global derrubavam ativos de risco nesta segunda-feira, após a China cortar sua meta de crescimento econômico neste ano e dados referendarem temores com a fraqueza da atividade na zona do euro.

No Brasil, o Ibovespa caía mais de 1 por cento, enquanto o dólar subia, em linha com o movimento da divisa frente a outras moedas sensíveis às perspectivas para a atividade econômica.

Profissionais lembraram que o mercado de câmbio segue na expectativa pelo anúncio de mais medidas para frear a queda do dólar.

Na Alemanha, a presidente Dilma Rousseff disse que o governo brasileiro estuda novas medidas para proteger o câmbio. Ela afirmou que outras ações estão sendo analisadas, mas negou haver estudo para a imposição de uma “quarentena”, que estabeleceria um prazo mínimo de permanência do capital estrangeiro no país.

Os juros futuros sofriam ajuste de alta, com investidores revendo posições a dois dias da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O mercado passava a prever uma chance menor de uma redução de 0,75 ponto percentual da Selic -hoje em 10,50 por cento ao ano- na próxima quarta-feira, reforçando posições em prol de um corte de 0,50 ponto.

O relatório Focus do BC mostrou nesta manhã que o mercado manteve a estimativa de que a Selic cairá a 10,00 por cento nesta semana, mesmo resultado apurado em pesquisa da Reuters.

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O Focus trouxe ainda nova alta nas estimativas para a inflação no ano que vem e em 12 meses.

O sentimento externo sofreu um golpe depois que o premiê chinês, Wen Jiabao, cortou a meta de crescimento da economia chinesa em 2012 para 7,5 por cento, menor taxa em oito anos, e destacou como prioridade impulsionar a demanda do consumidor, com esperanças de reduzir a dependência da demanda e fluxo de capital externos.

A China é a segunda maior economia mundial e considerada o motor do crescimento global.

O noticiário da Europa seguia no radar de investidores. O índice composto que mede a atividade de empresas manufatureiras e de serviços da zona do euro caiu para 49,3 por cento em fevereiro, abaixo da leitura preliminar de 49,7 e da leitura de janeiro, de 50,4. Leituras abaixo de 50 indicam contração na atividade.

Em entrevista à Reuters, o ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, alertou os credores privados de Atenas a não resistirem, e sim aceitarem a troca de títulos, da qual depende o segundo resgate do endividado país, levantando dúvidas sobre a capacidade do país de evitar um default.

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Números mostrando que o setor de serviços nos Estados Unidos atingiu em fevereiro o maior nível em um ano serviam apenas para aliviar as perdas nas bolsas de valores.

O Instituto para Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou que o seu índice de serviços subiu para 57,3 no mês passado, ante 56,8 em janeiro, superando as expectativas de economistas de uma queda para 56,1. Leituras acima de 50 indicam expansão.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 15h12 (horário de Brasília) desta segunda-feira:

CÂMBIO

O dólar era cotado a 1,7357 real, em alta de 0,18 por cento frente ao fechamento anterior.

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BOVESPA

O Ibovespa caía 1,19 por cento, para 66974 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,18 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caía 1,77 por cento, a 34.422 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

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O DI janeiro de 2014 estava em 9,600 por cento ao ano, ante 9,590 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3224 dólar, ante 1,3201 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 1 ponto, para 189 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 1 ponto, a 324 pontos-básicos.

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BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones caía 0,36 por cento, a 12.930 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,57 por cento, a 1.361 pontos, e o Nasdaq perdia 0,93 por cento, aos 2.948 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 0,10 dólar, ou 0,09 por cento, a 106,79 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9965 por cento, frente a 1,979 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Patrícia Duarte)

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