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PANORAMA2-Emprego nos EUA mina dólar, que no Brasil sobe após BC

Por Da Redação
3 fev 2012, 14h20

SÃO PAULO, 3 Fev (Reuters) – A geração de emprego acima do esperado nos Estados Unidos em janeiro deflagrava uma onda de apetite por risco nesta sexta-feira, o que ajudava a derrubar o dólar em nível global. A exceção ficava a cargo do Brasil, onde a moeda norte-americana subia após o Banco Central voltar a intervir comprando dólares no mercado.

O BC anunciou um leilão de compra de dólares no mercado a termo, com liquidação em 20 de março próximo, na primeira intervenção da autoridade monetária neste ano e a primeira a termo em seis meses. O anúncio ocorreu após dias seguidos de queda do dólar, que reaproximaram a taxa de câmbio do nível de 1,70 real, considerado pelo mercado como um piso informal.

O ambiente internacional favorável a risco, no entanto, limitava a alta do moeda norte-americana, e profissionais do mercado acreditam que o BC terá de ser mais incisivo para impedir valorização adicional do real.

O bom humor externo era ditado por números surpreendentemente positivos no mercado de trabalho norte-americano. Foram abertas 243 mil vagas em janeiro, maior contratação desde abril, superando as expectativas de criação de apenas 150 mil vagas.

A taxa de desemprego caiu a 8,3 por cento, menor patamar em quase três anos, contra estimativa de manutenção em 8,5 por cento.

Números globais sobre o setor de serviços também ofereciam suporte. Nos EUA, o crescimento no setor acelerou inesperadamente em janeiro para seu nível mais alto em quase um ano, enquanto na Europa o segmento voltou a subir no mês passado após quatro meses de queda.

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Enquanto isso, dados mais modestos no setor terciário chinês alimentavam perspectivas de que o governo adote mais estímulos para proteger o crescimento da segunda maior economia mundial.

O Ibovespa subia aos maiores níveis desde maio de 2011, acima dos 65 mil pontos. Entre as ações do índice, a Localizaliderava os ganhos, após na véspera a empresa informar ter registrado um lucro líquido de 78,7 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 13,4 por cento sobre o registrado um ano antes.

A forte melhora no quadro internacional ditou uma reversão nos contratos de juros futuros, que subiam depois de operarem em queda na maior parte da manhã, num dia de agenda local esvaziada.

Veja como estavam os principais mercados financeiros às 15h10 desta sexta-feira:

CÂMBIO

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O dólar era cotado a 1,7216 real, em queda de 0,01 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 1,53 por cento, para 65.584 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 4,57 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros subia 1,24 por cento, a 34.080 pontos.

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JUROS <0#2DIJ:>

O DI janeiro de 2013 estava em 9,510 por cento ao ano, ante 9,450 por cento no ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3109 dólar, ante 1,3143 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40

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O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 133,125 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,346 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 12 pontos, para 205 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 15 pontos, a 343 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 1,14 por cento, a 12.850 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,30 por cento, a 1.342 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,49 por cento, aos 2.902 pontos.

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PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 0,53 dólar, ou 0,55 por cento, a 96,89 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 1,9382 por cento, frente a 1,8230 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por José de Castro; Edição de Hélio Barboza)

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