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PANORAMA1-Mercados adotam cautela mirando China e Grécia

Por Da Redação
5 mar 2012, 08h20

SÃO PAULO, 5 Mar (Reuters) – A semana no Brasil começava sob influência negativa das praças financeiras externas, onde a redução da meta de crescimento da China para a mínima em oito anos e preocupações sobre a finalização da troca de dívida da Grécia no próximo dia 8 alimentavam alguma aversão a risco.

O premiê chinês, Wen Jiabao, cortou a meta de crescimento da China para 2012 de 8 para 7,5 por cento, a mínima em oito anos, e fez do aumento da demanda do consumidor a prioridade do ano. No discurso a parlamentares, ele também definiu como meta uma inflação de 4 por cento, em linha com o objetivo de 2011.

No que diz respeito à Grécia, não ajudavam comentários como o do chanceler austríaco, Werner Faymann, de que o país pode precisar de mais ajuda e que não se pode descartar a possibilidade de entregar mais dinheiro do fundo de resgate permanente da zona do euro. “Eu não confiaria em ninguém que diz que (a ajuda) para a Grécia é suficiente”, afirmou ao jornal Oesterreich.

Dados fracos sobre o setor de serviços na zona do euro eram mais um componente desfavorável nesta segunda-feira, uma vez que esfriavam esperanças da região evitar uma recessão.

O índice Markit sobre o setor de serviços da zona do euro ficou em 48,8 em fevereiro ante 49,4 na leitura preliminar e 50,4 em janeiro. O índice composto -que inclui a atividade manufatureira- atingiu 49,3, abaixo da divulgação prévia (49,7) e dos 50,4 registrados em janeiro.

Na pauta doméstica, sondagens sobre o setor de serviços e da construção civil merecem monitoramento, assim como a parcial da balança comercial, mas a atenção deve ficar na tradicional pesquisa Focus do Banco Central. Vale dar uma olhada como estão as projeções apuradas junto ao mercado sobre Selic, câmbio e, claro, IPCA.

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Da cena corporativa, M. Dias Branco e Minerva reportam resultados após o fechamento das operações locais.

Nos mercados globais, às 7h50, o índice europeu FTSEurofirst 300 caía 0,74 por cento e o futuro do norte-americano S&P 500 cedia 0,46 por cento – 6,30 pontos. O MSCI para ações globais perdia 0,43 por cento e para emergentes, 1,09 por cento.

O MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japãoverificava decréscimo de 1,31 por cento. Em Tóquio, o Nikkei fechou em baixa de 0,80 por cento. O índice da bolsa de Xangai terminou com queda de 0,64 por cento.

Entre as moedas, o euro era cotado a 1,3192 dólar, ante 1,3201 dólar na sexta-feira. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, oscilava ao redor da estabilidade, com variação positiva de 0,04 por cento. Em relação ao iene, o dólar cedia a 81,22 ienes, ante 81,79 ienes na última sessão.

No caso das commodities, o petróleo do tipo Brentrecuava 0,23 por cento em Londres, a 123,37 dólares, enquanto o barril negociado nas operações eletrônicas em Nova Yorkcaía 0,67 por cento, a 105,98 dólares.

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Veja a agenda com os principais indicadores desta segunda-feira [ID: nL2E8E5076]

Veja como ficaram os principais mercados financeiros na sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar fechou a 1,7326 real, em alta de 1,20 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA

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O Ibovespa subiu 1,45 por cento, para 67.781 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 6,96 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros caiu 0,29 por cento, a 35.042 pontos.

JUROS <0#2DIJ:>

No call das 16h, o DI janeiro de 2014 estava em 9,590 por cento ao ano, ante 9,680 por cento no ajuste anterior.

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EURO

Às 18h51, a moeda comum europeia era cotada a 1,3107 dólar, ante 1,3311 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil caía 3 pontos, para 190 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 4 pontos, a 322 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

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O índice Dow Jones fechou com variação negativa de 0,02 por cento, a 12.977 pontos, o S&P 500 registrou desvalorização de 0,32 por cento, a 1.369 pontos, e o Nasdaqperdeu 0,43 por cento, aos 2.976 pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto terminou em baixa de 2,14 dólares, ou 1,97 por cento, a 106,70 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 1,9756 por cento, frente a 2,03 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código )(Por Paula Laier; Edição de Vivian Pereira)

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