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Pandemia aumenta lucro de grandes empresas, diz levantamento

Relatório da Oxfam mostra que as maiores companhias do mundo cresceram acima da média nos últimos seis meses

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 10 set 2020, 12h43 - Publicado em 10 set 2020, 12h24

A pandemia de Covid-19 deve fazer as 32 empresas mais rentáveis do mundo aumentarem seus lucros em 102 bilhões de dólares em 2020. O número é superior à media observada nos últimos quatro anos. O cálculo é da Oxfam, organização não governamental, que se dedica ao combate da desigualdade no mundo. O estudo destaca que o quadro contribui para o aumento da concentração de renda, já cerca de  400 milhões de pessoas, a maioria mulheres, perderam seus empregos desde março e correm o risco de serem empurradas para uma situação de pobreza.

De acordo com o FMI, a economia mundial deve retrair cerca de 5% em virtude da pandemia de coronavírus, oficialmente decretada em 11 de março.

As empresas que mais registraram aumento nos lucros durante o período fazem parte do ramo da tecnologia. O ranking é liderado pela Microsoft, que teve um acréscimo de 18,8 bilhões de dólares no balanço, seguido pela Intel (8,1 bilhões de dólares), Google (7,2 bilhões de dólares) e Facebook, (6,83 bilhões de dólares).

Também chama atenção a presença de companhias do ramo do varejo, como Walmart, cujo aumento foi de 6,6 bilhões de dólares e Amazon (6,41 bilhões de dólares).

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Outro ramo que se beneficiou do atual contexto é formado pelas empresas farmacêuticas e de planos de saúde. A United Health apresentou 6,25 bilhões a mais no balanço, ao passo que a Merck teve 4,88 bilhões de dólares de lucro extra. Todas as empresas são americanas.

Para a Oxfam, o lucro poderia ajudar no combate ao coronavírus, que já vitimou quase 800 mil pessoas em todo planeta. “Os impactos econômicos desiguais da COVID-19 não são um fenômeno natural ou um acidente histórico. Eles poderiam ter sido abrandados e suas consequências arcadas em bases mais iguais”, diz o relatório.

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