Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Palestra de Strauss-Kahn é bem recebida na Ucrânia

Por Da Redação
4 abr 2012, 17h10

KIEV, 4 Abr (Reuters) – O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn voltou à arena das palestras internacionais na quarta-feira, apresentando-se na capital da Ucrânia, Kiev, sem enfrentar questões duras nem protestos públicos.

Desde que foi acusado por uma suposta tentativa de estupro nos Estados Unidos no ano passado, Strauss-Kahn manteve-se discreto. A acusação acabou sendo recusada, mas o escândalo o forçou a renunciar ao cargo no FMI e o tirou de uma eventual campanha presidencial da França.

Ele tentou voltar ao circuito público no mês passado, mas foi questionado sobre o caso de estupro quando falou na Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, e teve de entrar em um carro da polícia a fim de escapar da fúria dos manifestantes.

Depois disso, Strauss-Kahn cancelou sua participação em um debate no Parlamento Europeu sobre a crise financeira após a oposição de vários parlamentares à sua presença.

Continua após a publicidade

A palestra dele na Ucrânia, organizada pela fundação de caridade do empresário bilionário Viktor Pinchuk, foi planejada cuidadosamente para evitar constrangimento.

A segurança foi reforçada para evitar a presença de pessoas não convidadas e os jornalistas não tiveram autorização para fazer perguntas, privilégio reservado a empresários, políticos e estudantes, muitos dos quais com bolsas de estudo pagas por Pinchuk.

“A contribuição do sr. Strauss-Kahn para o entendimento e a condução da crise financeira de 2008 é muito significativa e essa é uma ótima oportunidade aos estudantes e às autoridades de nosso país de discutir questões atuais com ele”, afirmou Pinchuk em um comunicado.

Continua após a publicidade

Strauss-Kahn falou sobre o futuro da economia global e disse que os líderes europeus precisam agir rapidamente para resolver as questões da zona do euro ou enfrentarão o seu colapso.

Quando questionado sobre a disputa presidencial na França, ele apenas observou que as ideias dos principais candidatos sobre o papel do governo não são muito diferentes das dos favoritos à campanha presidencial nos EUA.

“A tradição francesa é não falar sobre as eleições no exterior”, disse ele.

Continua após a publicidade

(Reportagem de Olzhas Auyezov)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.