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Países do Pacífico projetam criação de maior zona de livre comércio do mundo

Por Por Mauricio Rabuffetti
12 nov 2011, 21h09

Os nove países da região Ásia-Pacífico, incluindo os Estados Unidos, Chile e Peru, anunciaram neste sábado um acordo “amplo” para criar a maior área de livre comércio no mundo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anfitrião do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) 2011, em Honolulu, Havaí, foi o encarregado de anunciar o acordo.

“Ainda há detalhes a serem resolvidos, mas estamos confiantes de que vamos fazê-lo”, disse Obama ao receber os outros oito líderes da aliança.

O Acordo de Livre Comércio Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) está sendo negociado desde 2004, e seus países membros pretendem agora lançar um ambicioso plano de ação, que mudará as relações na região.

Os países envolvidos nas negociações do TPP são Austrália, Brunei, Chile, EUA, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietnã.

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O presidente chileno, Sebastián Piñera, disse aos jornalistas que o acordo pelo TPP “é uma grande notícia para o mundo num momento em que a Rodada Doha (da Organização Mundial do Comércio) está paralisada”.

O Japão anunciou na sexta-feira sua intenção de unir-se às negociações, cuja última rodada aconteceu em Lima, há três semanas. O Representante Comercial americano, Ron Kirk, felicitou o anúncio do Japão.

“Os Estados Unidos saúdam o importante anúncio do primeiro-ministro (Yoshihiko) Noda”, declarou Kirk em um comunicado divulgado do Havaí, onde se celebra a reunião anual do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).

Obama recebeu líderes das 21 economias do Apec no encontro marcado por fortes medidas de segurança e que terminará no domingo.

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Este grupo de países que se reúne anualmente desde 1989, com o objetivo de facilitar o comércio entre seus membros, representa 44% do comércio mundial e 50% da população do planeta.

A China, que considerava “muito ambiciosos” os objetivos de Washington, não descartou algum dia unir-se ao TPP.

Os Estados Unidos, principal incentivador do TPP, não rejeitou explicitamente a participação da China, mas advertiu que a mesma deve ser acompanhada de altos níveis de transparência e liberdade, áreas nas quais Pequim é criticado com frequência.

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