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P-56 elevará produção da Petrobras em 60 mil barris/dia

A unidade, que será instalada no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, terá seu primeiro óleo extraído a partir de agosto

Por Da Redação
2 jun 2011, 18h39

A plataforma P-56, que a Petrobras lança nesta sexta-feira deverá acrescentar à média da produção diária da companhia ao final de 2011 aproximadamente 60 mil barris de óleo equivalente – medida que reúne petróleo e gás natural, que, geralmente, são extraídos de forma conjunta. A unidade, que será instalada no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, terá seu primeiro óleo extraído a partir de agosto.

Segundo o gerente de Marlim Sul, Carlos Bartholomeu Barbosa, cada poço a ser integrado à plataforma produzirá em torno de 10 mil barris por dia. A capacidade total de produção – de 100 mil barris de óleo por dia, mais 6 milhões de metros cúbicos de gás natural – deverá ser atingida no final do primeiro trimestre de 2012.

A unidade é uma plataforma semissubmersível e ficará ancorada a uma profundidade de 1,67 mil metros, interligada a 21 poços, dos quais dez serão produtores e onze, injetores de água. A plataforma é idêntica à P-51 e, como ela, teve seu casco construído no Brasil, no estaleiro Brasfel, de Angra dos Reis. A plataforma, segundo a Petrobras, pode ser considerada um marco da indústria naval do país por ter atingido o maior porcentual de conteúdo nacional: 72%.

A área em que a P-56 vai operar só estava prevista para entrar em produção a partir de 2012, mas foi antecipada. Isso aconteceu porque a Petrobras cancelou os processos licitatórios da P-55 e P-57 por preços excessivos três anos atrás e decidiu passar a P-56 na frente, já que esta seria uma cópia fiel de unidade já existente. A fabricação de uma cópia exatamente idêntica barateou sua produção e possibilitou a entrega num prazo menor.

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Segundo o Bartholomeu, com a entrada da P-56, o campo Marlim Sul vai somar um total de produção de 300 mil barris de óleo equivalente por dia até o final do ano. Ele disse que ainda não há planos para eventuais perfurações na área abaixo da camada do pré-sal. “Não temos notícias de priorização de perfuração do pré-sal nesta área”, informou em entrevista à imprensa na sede da empresa, nesta tarde.

(com Agência Estado)

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