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Otimismo do mercado com governo Bolsonaro faz dólar cair novamente

Moeda norte americana fechou a 3,75 reais mesmo em dia ruim no mercado internacional

Por Da redação
Atualizado em 3 jan 2019, 17h56 - Publicado em 3 jan 2019, 17h43

O dólar teve seu segundo pregão consecutivo de queda e terminou a quinta-feira, 3, na casa de 3,753 reais, o menor nível desde novembro passado. Mesmo em um dia de riscos externos, a animação com o governo de Jair Bolsonaro puxou a cotação para baixo.

Nos dois pregões do ano, a moeda acumula recuo de 3,14%. O índice Ibovespa, no entanto, operava em queda de 0,44% próximo ao fechamento da bolsa, às 17h30, influenciado pelos mercado internacionais. No dia anterior, a bolsa registrou recorde histórico, superando os 91 mil pontos.

“Estaremos suscetíveis à volatilidade externa, mas existe espaço para que os ativos locais continuem mostrando desempenho relativo mais positivo enquanto for factível acreditar nas reformas econômicas e no bom andamento do novo governo”, escreveu o estrategista da empresa de gestão de recursos e ativos TAG Investimentos, Dan Kawa.

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A primeira reunião ministerial do governo de Jair Bolsonaro aconteceu nesta quinta-feira e o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fará uma apresentação sobre a proposta de reforma da Previdência –um dos temas mais caros ao mercado– ao presidente Jair Bolsonaro na próxima semana.

Na véspera, em seu discurso durante transmissão de cargo, Guedes já havia feito veemente defesa do controle dos gastos públicos e da diminuição do tamanho do Estado brasileiro, elegendo a reforma da Previdência como prioridade número um, mas prometendo, em paralelo, medidas infraconstitucionais de ajuste.

O mercado internacional, entretanto, tinha um dia de aversão ao risco após a Apple emitir alerta de receita diante da expectativa de menores vendas na China, que sofre os efeitos da guerra comercial com os Estados Unidos.

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A notícia reforçou o alerta entre os investidores sobre a desaceleração econômica global e levou à busca de ativos mais seguros, como o iene.

O movimento ganhou força também após o dado da atividade da indústria nos EUA, que ficou em 54,1 em dezembro, abaixo dos 57,9 previstos em pesquisa Reuters. Antes, o número maior de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA já tinha anulado os dados mais fortes de criação de vagas no mercado privado de trabalho dos Estados Unidos.

O dólar caía ante a cesta de moedas, mas subia ante as divisas emergentes, como o peso mexicano.

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(com Reuters)

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