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Os dois remédios (e não vacinas) contra a Covid de Pfizer e AstraZeneca

Pílula da Pfizer, que terá uso analisado hoje pela Anvisa, ajuda a evitar casos graves; injeção da AtraZeneca é recomendada para imunossuprimidos

Por Larissa Quintino Atualizado em 31 mar 2022, 16h53 - Publicado em 30 mar 2022, 09h09

A corrida das farmacêuticas pela busca de uma vacina contra a Covid-19 foi fundamental para que o mundo pudesse voltar a um grau de normalidade e, com o passar do tempo, reduzir o contágio pelo coronavírus. Porém, a Covid-19 ainda infecta muita gente. Depois da corrida das vacinas, os laboratórios desenvolveram medicamentos que podem ajudar no tratamento da doença, mas ainda são pouco difundidos. Dois desses fármacos são da Pfizer e da AstraZeneca, duas das campeãs da corrida pelas vacinas. Porém, ainda são pouco distribuídos mundialmente, seja por questões regulatórias ou simplesmente por desconhecimento.

A pílula da Pfizer, a Paxlovid, é recomendada para tratar sintomas pós infecção, reduzindo a chances da Covid se tornar grave. Utilizado nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e outras regiões da Europa, o medicamento teve seu uso emergencial liberado nesta quarta-feira, 30, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O pedido para utilização do remédio foi enviado pela farmacêutica em 16 de fevereiro. Segundo a Pfizer, a pílula antiviral tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de pacientes de alto risco contaminados pelo novo coronavírus e deve ser tomada no início da infecção para evitar quadros mais graves da doença. 

Nos EUA, a autorização para uso da Paxlovid foi dada apenas para pessoas de alto risco, isto é, maiores de 65 anos ou com comorbidades. Ou seja, o uso do medicamento é uma boa solução para ajudar no tratamento de pessoas mais vulneráveis e a vacina contra a Covid-19, seja ela da Pfizer ou de outro laboratório, ainda é a melhor medida para evitar casos graves da doença.

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Já a AstraZeneca desenvolveu uma injeção (que não é a vacina) que pode ajudar os imunossuprimidos e pessoas que, por alguma condição médica, não podem se vacinar a se protegerem contra complicações da Covid-19. A Evusheld tem seu uso emergencial autorizado no Brasil desde 24 de fevereiro.

Em testes, a Evusheld reduziu em 77% o risco de desenvolver Covid-19 sintomática, segundo o órgão regulador do Reino Unido. No Brasil, a Anvisa afirma que a profilaxia pré-exposição ao coronavírus com o Evusheld “não substitui a vacinação para indivíduos em que a vacinação contra a Covid-19 seja recomendada”. 

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