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Os dados que podem ser a arma de Bolsonaro na disputa contra Lula

Criação de emprego com carteira assinada chega ao quinto mês seguido no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho; a renda, no entanto, voltou a recuar

Por Larissa Quintino Atualizado em 28 jun 2022, 12h07 - Publicado em 28 jun 2022, 11h18

Faltam menos de quatro meses para as eleições e todos os movimentos do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão voltados para as suas chances de reeleição. Se a economia tem se mostrado uma das grandes dores de cabeça do presidente, um dos indicadores econômicos distoa e deve virar motivo de comemoração na campanha do capitão. Segundo dados divulgados nesta terça-feira, 28, o Brasil criou 277.018 empregos com carteira assinada em maio, o quinto mês seguido de abertura de vagas.

Os dados do novo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência são resultado de 1.960.960 admissões e 1.683.942 desligamentos em contratos CLT. No acumulado do ano, são 1.051503 vagas. Os dados de emprego mostram a tendência da retomada do mercado de trabalho pós-vacinação, baseado nas contratações do setor de serviços e do comércio, que  sofreram com fechamento de vagas na fase mais aguda da pandemia. Às vésperas da eleição, com inflação e instabilidade, as preocupações com emprego estão entre as maiores dos eleitores –– sendo a maior inclusive entre os eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o principal adversário de Bolsonaro — por isso, os dados positivos tendem a aumentar o ânimo entre as bases do presidente.

Apesar de comemorados pelo Ministério do Trabalho, nem tudo são flores nos dados do Caged do mês. O salário médio de admissão voltou a cair em maio. Segundo o levantamento, o valor de contratação foi de 1.898,02 reais, abaixo dos 1.916,07 reais registrados em abril. A média mais baixa dos salários está diretamente relacionada às vagas abertas, que exigem menos qualificação e pagam menos. Apesar de haver mais gente trabalhando, salários menores somados à inflação de dois dígitos mostram o grau do desafio de Bolsonaro até outubro.

 

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