Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Ordem é não falar em imposto’, diz Padilha

Ministro da Casa Civil explicou que o governo tem uma série de alternativas para alcançar o esforço fiscal que seria necessário para fechar as contas no ano que vem

Por Da Redação
9 jul 2016, 16h55

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta sexta-feira que pode não ser preciso recorrer ao aumento de carga tributária para cumprir a meta fiscal de 2017, que prevê um rombo de 139 bilhões de reais nas contas públicas. Ele explicou que o governo tem uma série de alternativas para alcançar o esforço fiscal de 55 bilhões de reais, que seria necessário para fechar as contas no ano que vem.

“O esforço fiscal é de 55 bilhões de reais. Se nós cortarmos30 bilhões de reais… Temos também 30 bilhões de reais previstos de concessões e privatizações. Podemos fazer IPO [abertura de capital] em algumas de nossas empresas públicas, podemos vender nossos campos petrolíferos. Enfim, se tivermos uma recuperação mínima na economia, que está havendo, seguramente não precisaremos usar impostos”, disse após participar de audiência com o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, em Porto Alegre.

Padilha sinalizou que, se o governo julgar que é preciso elevar ou criar impostos, isso ocorreria só em 2017, e não no curto prazo. “Se necessário for, depois de nós fazermos o dever de casa, numa discussão profunda com a sociedade, a gente poderá pensar quem sabe lá no ano que vem. Agora, a ordem é: não se fala em imposto. Primeiro, o dever de casa”, afirmou.

Leia mais:

Governo encaminha ao Congresso nova meta fiscal de 2017

Continua após a publicidade

Conselho da Estácio recomenda aprovação de venda da empresa para a Kroton

Para Padilha, as medidas anunciadas na quinta-feira, que consistem em passar um pente-fino na concessão de benefícios sociais, já são impopulares. “Seguramente elas não são nada populares. Estamos revendo pessoas que recebem auxílio-doença indevidamente há muito tempo e que certamente gostariam de permanecer recebendo, mas não vão.”

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.