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Oposição grega pede renúncia de Papandreou e eleições antecipadas

O líder do partido conservador Nova Democracia, Antonis Samaras, argumenta que o premiê grego mentiu sobre a convocação de referendo popular

Por Da Redação
3 nov 2011, 15h57

O líder da oposição grega, Antonis Samaras, do partido Nova Democracia, exigiu nesta quinta-feira a renúncia do primeiro-ministro Giorgos Papandreou, a criação de um governo de transição e a convocação de eleições antecipadas para dentro de seis semanas.

‘Proponho um governo de transição que dure seis semanas, com pessoas de ampla aceitação para ir às eleições”, exclamou o líder opositor no debate parlamentar relativo à crucial moção de confiança prevista para esta sexta-feira. ‘Peço a Papandreou que renuncie para facilitar a situação”.

Após o discurso de Samaras, os membros da Nova Democracia retiraram-se do debate como medida de protesto contra o governo.

O líder opositor acusou Papandreou de fazer chantagem e de mentir sobre a convocação de um referendo popular sobre o acordo feito entre Atenas e a zona do euro para concessão do resgate financeiro à Grécia em troca de mais medidas de austeridade econômica. “Aceito o acordo, mas não as medidas que levaram ao fracasso”, destacou Samaras. “Papandreou conta grandes mentiras. Ele nos disse há poucos dias que o Conselho de Ministros tinha aceitado de forma unânime a realização de um referendo, mas no final não o fará’, acrescentou.

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“Para sair da crise, é preciso ter um governo, e hoje não temos’, concluiu o líder opositor, que, quando estudante, foi colega de quarto de Papandreou no campus da Universidade de Amherst, nos Estados Unidos.

Apoio – A despeito do endurecimento do discurso por parte do Nova Democracia, a imprensa grega informa que, além dos partidos aliados, boa parte da oposição está com Papandreou na condução da crise. O discurso combativo de Samaras reflete o pensamento de uma ala restrita dos opositores, os quais sempre fizeram críticas pesadas ao governo do socialista. É bastante provável, portanto, que tanto o voto de confiança quanto os termos do pacote de ajuda à Grécia passem no Parlamento grego nesta sexta-feira.

(com EFE)

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