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OGX volta à mesa de negociação com credores externos

Segundo o presidente da companhia, Paulo Narcélio, um acordo com os credores será importante para a aprovação do plano de recuperação judicial, protocolado no último dia 30 na Justiça do Rio de Janeiro

Por Da Redação
27 nov 2013, 16h58

Ao mesmo tempo em que finalizava o recurso à decisão da Justiça do Rio de não incluir duas subsidiárias no exterior em seu pedido de recuperação judicial, a petroleira OGX, do grupo do empresário Eike Batista, confirmou, na terça-feira, a retomada das negociações com seus credores externos detentores de bônus. Advogados da empresa entraram com o recurso na noite de terça na Justiça do Rio.

“As negociações entre a companhia e os bondholders (credores) tiveram importante evolução nesta data e prosseguirão até a celebração dos documentos definitivos, que deverão conter, ainda, condições precedentes habituais em transações dessa natureza e serão submetidos à aprovação no âmbito do processo de recuperação judicial da companhia”, afirmou a empresa em fato relevante distribuído nesta quarta-feira.

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Segundo o presidente da companhia, Paulo Narcélio, um acordo com os credores será importante para a aprovação do plano de recuperação. Em meio a reclamações de acionistas minoritários frustrados com uma assembleia extraordinária que não foi realizada por falta de quórum, Narcélio demonstrou confiança no acordo. �”Já tem um time lá (em Nova York) tentando elaborar um pré-acordo com esses credores, o que facilitaria certamente a aprovação do plano (de recuperação)�”, disse o executivo a acionistas.

As consultorias Blackstone e Lazard seguem assessorando a OGX nas negociações com os credores externos. A petroleira de Eike deve 3,6 bilhões de dólares em títulos emitidos no exterior.

Ao recusar a recuperação das subsidiárias, o juiz dificultou a inclusão dessa dívida na reestruturação. Segundo o advogado Fábio Robalinho, do escritório Sergio Bermudes, a inclusão de subsidiárias estrangeiras em processos de recuperação judicial é comum nos Estados Unidos. Outros países, como a Áustria, onde estão localizadas as subsidiárias da OGX, também caminham nessa direção.

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Narcélio também disse na terça que a empresa está trabalhando no plano de recuperação a ser aprovado pelos credores. “�A companhia, tendo ativos suficientes para se recuperar, torna mais fácil a aprovação dos credores�.” A OGX realizou na véspera duas assembleias, no Rio. Na primeira, de manhã, foi aprovada a venda da OGX Maranhão, operação anunciada em 31 de outubro, dia seguinte ao pedido de recuperação judicial.

Na reunião da tarde, a pauta era maior, incluindo a ratificação do pedido de recuperação judicial, a mudança de nome (para Óleo e Gás Brasil) e do endereço, bem como a apresentação aos acionistas de um plano de agrupar as ações. Esta segunda parte não aconteceu por falta de quórum.

(com Estadão Conteúdo)

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