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Oferta global compensa restrições ao petróleo do Irã, dizem EUA

Por Da Redação
2 mar 2012, 14h53

Por Roberta Rampton

WASHINGTON, 2 Mar (Reuters) – Produtores globais de petróleo parecem ter capacidade ociosa suficiente para compensar uma queda nas exportações iranianas, afetadas pelas novas sanções do ocidente, disse o secretário de Energia norte-americano, Steven Chu, na noite de quinta-feira.

Chu disse que era importante que as sanções fossem usadas para reduzir as vendas de petróleo iraniano, para garantir que Teerã não desenvolva armas nucleares, apesar da divulgação de um relatório da Administração de Informação de Energia (AIE) nesta semana, que mostrou que as ofertas estão apertadas.

“Há capacidade ociosa e nós acreditamos – veremos -, mas eu acho que há capacidade ociosa suficiente”, disse Chu a jornalistas no Capitólio, acrescentando que a administração fará tudo o que puder para ajudar na estabilização dos preços, incluindo olhar para o aproveitamento de reservas estratégicas.

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“Seria muito desestabilizador, eu acho que todo mundo concorda, se o Irã desenvolver armas nucleares. Estamos tentando convencer o Irã em seus melhores interesses a não ir nesta direção”, disse ele.

A determinação final sobre se há suficiente capacidade ociosa suficiente cabe ao presidente Barack Obama, que irá anunciá-la ao Congresso no final do mês.

A confiança de Chu na oferta fala sobre o “difícil ato de balanceamento” enfrentado pela administração Obama, enquanto implementa as sanções, disse Suzanne Maloney, ex-conselheira do Departamento Estatal e agora membro sênior da Brookings Institution.

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A administração precisa mostrar sua intenção de impôr sanções severas como um impedimento para países que compram petróleo iraniano e “desencorajar a confiança de Teerã em sua habilidade de superar essas pressões”, disse Maloney.

O Irã afirma que mantém seu programa nuclear para propósitos pacíficos e nega estar tentando construir armas nucleares.

Obama precisa ainda afastar ideias, em um ano eleitoral, de que ele pode representar qualquer coisa menos ser duro com o Irã, disse David Pumphrey, analista do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais.

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(Reportagem adicional de Rachelle Younglai e Timothy Gardner em Washington, e David Sheppard em Nova York)

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