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OCDE reduz projeção de crescimento para o Brasil para 2022

Estimativas para o PIB brasileiro passaram de 2,3% para 1,4% para o próximo ano; relatório ainda não calcula impactos da Ômicron

Por Luana Zanobia Atualizado em 1 dez 2021, 15h55 - Publicado em 1 dez 2021, 14h20

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou as projeções e reduziu as estimativas para o PIB brasileiro, de 2,3% para 1,4% em 2022. Apesar de ter rebaixado a estimativa, as projeções ainda continuam mais otimistas que a perspectiva do mercado, mas é a menor taxa entre os países do G20.

A previsão do mercado, de acordo com o último Boletim Focus, é de um PIB de 4,78% ao final do ano e de 0,58% para 2022, bem abaixo das previsões da OCDE. Para os especialistas, a visão da OCDE ainda continua mais otimista que os fundamentos atuais apontam. As incertezas fiscais e a inflação elevada deterioraram o cenário econômico brasileiro nos últimos meses, pesando localmente sobre as perspectivas econômicas.

Apesar de mais otimista que o mercado, diante a toda instabilidade no cenário brasileiro, a OCDE também passou a projetar um PIIB brasileiro menor para este ano, de 5,2% para 5%, enquanto a estimativa de crescimento no mundo está a uma taxa de 5,6%. Para o próximo ano, a entidade manteve sua previsão de crescimento global em 4,5%, descartando os riscos que a nova variante pode causar no próximo ano. O relatório não estima os riscos da Ômicron, mas a OCDE já reconhece os perigos e o impacto que a cepa pode causar na recuperação das economias. Com casos confirmados em vários países, ainda não se sabe a eficácia das vacinas sobre a cepa africana.

Agora, as incertezas com a nova variante Ômicron passam a oferecer um risco adicional para as economias mundiais já bastante fragilizadas e para o Brasil, que já enfrenta sérios problemas internos em meio a ano pré-eleitoral. O Brasil, de acordo com as projeções da OCDE, é o que menos deve crescer entre os países da América Latina. Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México possuem estimativas de PIB superiores a 2%.

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Otimismo para 2023

A organização espera um retorno da atividade econômica global em 2023, a uma taxa de crescimento de 3,2%, ritmo pré-pandemia. Para o Brasil, a estimativa é 2,1% em 2023, enquanto para o Boletim Focus a previsão é de 2%. A OCDE considera a inflação um dos principais riscos para a recuperação das economias. Para a entidade, a inflação deve saltar a 5% e recuar para algo em torno de 3% em 2023.

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