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OCDE: membros precisam de 14 milhões de empregos para superar a crise

Segundo dados, em maio, 48 milhões de pessoas estavam sem trabalho, o que elevou o índice de desemprego da OCDE a 7,9%

Por Da Redação
10 jul 2012, 09h33

Os países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) precisam criar 14 milhões de postos de trabalho para recuperar a situação de emprego anterior à atual crise, segundo um relatório publicado nesta terça-feira em Paris pelo organismo internacional.

Segundo dados do estudo, em maio, 48 milhões de pessoas estavam sem trabalho, o que elevou o índice de desemprego da OCDE a 7,9%. Os autores do relatório estimam que o desemprego nos países da eurozona aumentará nos próximos meses e somente se estabilizará em 2013. Atualmente, há 15 milhões a mais de pessoas sem emprego do que no início da crise, em dezembro de 2007.

O índice se manteve na categoria de entre 3,5 e 5% na Austrália, Áustria, Japão, Coréia do Sul, Luxemburgo, México, Holanda, Noruega e Suíça, e caiu consideravelmente na Alemanha, onde passou de 8,2% no fim de 2007, a 5,6% em maio. Por outro lado, outros nove países alcançou índices de dois dígitos no desemprego: Estônia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Portugal, Itália, Eslováquia e Espanha.

Soluções – Segundo o relatório, a melhora do mercado de trabalho nesses países depende muito da recuperação econômica, pois envolve fatores que não estão sob o controle das autoridades que administram políticas dirigidas a reduzir o número de desempregados.

A OCDE recomenda que os países adotem medidas “apropriadas” de política macroeconômica, como as que contribuem para estabilizar o sistema bancário europeu e afrouxem as políticas monetárias para promover o crescimento econômico no curto prazo. Para a entidade, as políticas de ajuste aplicadas para reduzir o déficit em vários países podem piorar a situação do mercado de trabalho dos mesmos.

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O texto publicado hoje afirma que é importante que os países-membros evitem repetir o equívoco de utilizar as aposentadorias antecipadas ou as contribuições por incapacidade e doença como via para diminuir os números de desemprego. O órgão cita o exemplo do Canadá, onde o sistema de incentivos aos ociosos dura mais em épocas de recessão e menos quando está mais fácil encontrar um emprego. Já na Dinamarca e na Suíça, os gastos públicos em subsídios aos inativos se ajustam de maneira automática segundo o nível de desemprego.

Por último, o documento sugere que políticas de promoção da contratação aplicadas no passado, como a redução da tributação que as empresas aplicavam sobre seus contratados, podem ser menos apropriadas nas atuais circunstâncias. A democratização do estudo e a incorporação ao mercado de trabalho dos jovens também têm se mostrado benéficos.

(Com agência EFE)

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