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OCDE: BCE deve atuar para afastar ameaça de ‘explosão do euro’

BCE se reúne nesta quinta-feira e pode decidir novas intervenções para reduzir o custo do financiamento dos países endividados

Por Da Redação
6 set 2012, 08h43

A OCDE pediu ao Banco Central Europeu (BCE), que nesta quinta-feira se reúne em Frankfurt, para intervir nos mercados para reduzir o custo do financiamento dos países mais endividados da eurozona, como a Espanha e a Itália, e afastar o fantasma de uma “explosão do bloco monetário”.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu, além disso, as previsões de crescimento para 2012 nos países mais industrializados do planeta (G7), com exceção de Japão, e estimou que “a crise na zona do euro continua representando o principal risco para a economia mundial”.

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A OCDE considera crucial afastar os temores de uma “explosão da união monetária”, formada por 17 países, e recomenda para isso que o BCE “intervenha nos mercados da dívida, a fim de manter o diferencial (das taxas) entre os países (do bloco) em níveis justificados pelos fundamentos de suas economias”.

A Itália e a Espanha, terceira e quarta economias da eurozona, se veem obrigadas a se financiar a preços exorbitantes, apesar das reformas drásticas e dos programas de austeridade draconiana que adotaram por causa do receio dos mercados.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse estar decidido a se empenhar para salvar o euro, incluindo intervenções diretas da instituição no mercado de obrigações da dívida soberana, e deverá revelar detalhes e condições dessas intervenções em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

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A OCDE insiste junto ao BCE que rebaixe sua taxa básica ou que, ao menos, a use para fazer empréstimos aos bancos, e pede aos países da Eurozona que acelerem os projetos de união bancária mediante garantias conjuntas de depósitos e a adoção de mecanismos comuns de solução da crise.

O OCDE adverte que o agravamento da crise da Eurozona fragilizou as perspectivas de reativação em 2012 em seis dos sete países do G7 (Estados Unidos, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá). A exceção é o Japão, em processo de recuperação após o tsunami e o acidente nuclear que, em 2011, devastaram o nordeste do país.

(Com agência France-Presse)

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