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Obama quer tratados de livre comércios concluídos em 2012

Por Jim Watson
12 nov 2011, 18h25

O presidente americano, Barack Obama, disse neste sábado que o Acordo de Livre Comércio Transpacífico (TPP) deve ser concluído em 2012, pouco depois de anunciar que seus nove países negociadores alcançaram um acordo “em linhas gerais”.

Segundo Obama, os detalhes deverão continuar sendo negociados.

“Ainda faltam alguns detalhes para resolver, mas temos confiança de que vamos conseguir”, disse Obama ao receber aos oito líderes do acordo, em meio à reunião anual do Fórum de Cooperação Econômica Ásia Pacífico (Apec). “Queremos atingir um acordo no ano que vem”, completou.

O tratado, cujas negociações foram iniciadas em 2004, inclui a presença de Austrália, Brunei, Chile, Estados Unidos, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Singapura e Vietnã.

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O Japão anunciou na sexta-feira sua intenção de unir-se às negociações, cuja última rodada aconteceu em Lima, há três semanas. O Representante Comercial americano, Ron Kirk, felicitou o anúncio do Japão.

“Os Estados Unidos saúdam o importante anúncio do primeiro-ministro (Yoshihiko) Noda”, declarou Kirk em um comunicado divulgado do Havai, onde se celebra a reunião anual do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).

Obama recebeu líderes das 21 economias do Apec no encontro marcado por fortes medidas de segurança e que terminará no domingo.

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Este grupo de países que se reúne anualmente desde 1989, com o objetivo de facilitar o comércio entre seus membros, representa 44% do comércio mundial e 50% da população do planeta.

A China, que considerava “muito ambiciosos” os objetivos de Washington, não descartou algum dia unir-se ao TPP.

Os Estados Unidos, principal incentivador do TPP, não rejeitou explicitamente a participação da China, mas advertiu que a mesma deve ser acompanhada de altos níveis de transparência e liberdade, áreas nas quais Pequim é criticado com frequência.

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O Representante Comercial americano, Ron Kirk, advertiu igualmente ao Japão que deverá ater-se aos “altos padrões” que os membros do TPP fixaram para liberalizar suas economias.

Além do Japão e da China, as versões sobre um interesse do México e do Canadá pelo TPP se tornam cada vez mais fortes.

Os países já participantes devem autorizar a entrada do Japão e de qualquer outro país que solicitar participar nas negociações.

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Para alguns observadores, a incorporação do Japão poderá atrasar as negociações, que os participantes esperavam concretizar em um texto comum na primeira metade de 2012.

O Apec não contará este ano com a presença do presidente mexicano Felipe Calderón, que ia celebrar sua última participação no fórum.

O presidente suspendeu a viagem ao Havaí depois que seu ministro do Interior, Francisco Blake, de 45 anos e homem-chave na luta contra o crime organizado, morreu tragicamente na queda do helicóptero em que viajava na sexta-feira.

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As cúpula da Apec começou na quinta-feira, com seus participantes pedindo que a Europa adote medidas rápidas para deter a crise de sua dívida e se posicionando como uma região pilar do crescimento e estabilidades mundiais.

Na primeira reunião de alto nível do Apec, os ministros das Finanças dessa região pediram à Europa a aplicação de um “plano forte” contra a crise da dívida, que ameaça o crescimento global.

“A crise na Europa continua sendo o principal desafio para o crescimento global. É crucial que a Europa se mexa rápido para aplicar um plano forte para restaurar a estabilidade financeira”, afirmou o secretário americano do Tesouro, Tim Geithner, depois do encontro de ministros.

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