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Obama quer abrir EUA para turistas brasileiros

Por Da Redação
19 jan 2012, 18h23

Washington, 19 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira um plano de turismo que pretende fomentar o emprego no país e abrir as portas aos viajantes de Brasil e China, que verão agilizados seus trâmites para conseguir um visto.

‘Devemos dizer ao mundo que os EUA estão abertos’, disse Obama em discurso na Disney World de Orlando, na Flórida, com o castelo de Cinderela como cenário.

Por meio de uma ordem executiva, o presidente iniciou um programa focado especialmente em países emergentes como o Brasil, cuja demanda de vistos aumentou 42% em 2011.

‘A população do Brasil adora vir à Flórida, mas nós estávamos dificultando essas visitas’, afirmou Obama.

O plano prevê agilizar em 40% a capacidade dos consulados americanos de tramitar vistos no Brasil e na China em 2012, além de assegurar que 80% dos que solicitem vistos de não-imigrante nesses países sejam entrevistados, como é preciso para receber a permissão de viagem, nas três semanas seguintes ao recebimento do pedido.

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Também iniciará um programa piloto em ambos países que eliminará a necessidade de uma entrevista com os viajantes considerados ‘de baixo risco’, como os que tentam renovar um visto ou, no caso do Brasil, que solicitem um visto pela primeira vez.

‘Quanto mais gente visitar os EUA, mais americanos voltarão a trabalhar. É simples assim’, destacou o presidente.

A Casa Branca calcula que se os EUA aumentarem sua participação no mercado turístico internacional, poderiam ser criados no país mais de um milhão de empregos na próxima década.

A crescente classe média de países emergentes como Brasil, China e Índia é tratada como crucial nesse esquema, especialmente porque, segundo o Departamento de Comércio, os brasileiros gastam em média US$ 5 mil em cada viagem aos EUA.

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Nos últimos anos, o Brasil disparou a demanda por vistos tanto por turismo como por negócios, com 800 mil solicitações em 2011, e Washington se viu obrigado a reforçar o pessoal de seus consulados e agilizar os trâmites no país.

No entanto, o Departamento de Estado descarta por enquanto a opção de permitir que as entrevistas possam ser feitas por videoconferência desde qualquer ponto do Brasil, para evitar os caros deslocamentos para grandes cidades, como pedem muitos interessados.

O plano de Obama também pretende expandir a mais países o programa que exime dos turistas a necessidade de um visto, que atualmente abrange 36 países, nenhum deles latino-americano.

A visita do presidente à Flórida, embora acertada pela predileção de muitos brasileiros pelo parque da Disney em Orlando, foi muito criticada pelos líderes republicanos, que o acusaram de fazer campanha eleitoral em um estado-chave para as eleições de novembro. EFE

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