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Obama diz que vetará tentativas de deter cortes automáticos

Por Mandel Ngan
21 nov 2011, 20h50

O presidente americano, Barack Obama, advertiu o Congresso nesta segunda-feira que vetará qualquer projeto legislativo que tente deter os cortes automáticos de gastos sociais e de seguridade, caso não se chegue a um acordo sobre a redução do déficit.

“Vetarei qualquer iniciativa que tenha como objetivo eliminar esses cortes automáticos de gastos domésticos e de defesa. Não haverá saída fácil para essa situação”, disse Obama.

O presidente acusou os republicanos de rejeitar um compromisso para reduzir o déficit.

“Há ainda muitos republicanos no Congresso que se negaram a escutar a voz da razão e do compromisso”, disse Obama, depois que o ‘super comitê’ encarregado de resolver a questão da dívida federal admitiu que não conseguiu chegar a um acordo para reduzir o déficit em 1,2 trilhão de dólares.

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Caso não se chegue a um acordo, a lei americana prevê, a partir de 2013, reduções automáticas dos gastos em até 1,2 trilhão de dólares durante 10 anos, que recairiam igualmente sobre a pasta da Defesa e sobre os programas sociais.

“Estamos profundamente decepcionados por nossa incapacidade de obter um acordo sobre a redução do déficit”, disseram a senadora democrata Patty Murray e o representante republicano Jeb Hensarling, em um comunicado conjunto.

O anúncio confirmou as espectativas generalizadas de que o comitê de 13 membros não cumpriria sua missão de reduzir o déficit em meio a disputas partidárias sobre o aumento dos impostos para os ricos e os cortes do gasto social.

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“Esperamos que o Congresso possa se basear no trabalho deste comitê e possa abordar este problema de uma forma que funcione para o povo americano e nossa economia”, completaram.

Apesar do fracasso nas negociações, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s manteve nesta segunda-feira a nota AA+ para a dívida dos Estados Unidos.

“O fracasso do comitê fiscal em chegar a um acordo sobre medidas de cortes que poderiam estabilizar a dívida do governo americano em relação ao PIB do país é consistente com a decisão de baixar a nota para AA+ feita em 5 de agosto”, informou a S&P.

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A agência tomou a decisão histórica, em 5 de agosto, de rebaixar os Estados Unidos de sua nota máxima, “AAA”, diante da incerteza gerada pelas divergências políticas sobre o teto da dívida e o orçamento do Estado federal.

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