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O que levou o dólar a encerrar o dia no menor patamar em quase oito meses

Após bater os R$ 4,99, moeda americana fechou em R$ 5; alta das commodities e fluxo de investimento internacional continua favorecendo o câmbio

Por Luisa Purchio Atualizado em 23 fev 2022, 18h04 - Publicado em 23 fev 2022, 11h51

Nesta quarta-feira, 23, em meio ao agravamento do conflito geopolítico entre a Rússia e a Ucrânia, o dólar comercial continuou o movimento de queda e encerrou o pregão em 5 reais, queda de 0,95% em relação ao fechamento anterior. Este é o menor patamar desde o dia 30 de junho, quando a moeda americana encerrou em 4,96 reais.

Ao longo do dia, a moeda americana transpôs a barreira dos 5 reais pela primeira vez desde o dia 2 de julho de 2021, quando alcançou 4,98 reais. Às 11h14 do horário de Brasília, a moeda americana caiu 1,22% em relação ao fechamento de ontem e bateu os 4,99 reais. Logo em seguida, no entanto, a moeda desacelerou a queda e voltou a operar acima dos 5 reais.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que já provoca sanções dos Estados Unidos e da União Europeia à Rússia e às regiões separatistas declaradas autônomas por Putin está levando a um encarecimento das commodities no mercado internacional, como o petróleo e o gás natural e esse movimento favorece o real.

Com esse encarecimento das commodities, há entrada de investidores estrangeiros na bolsa de valores brasileira, cuja participação de empresas ligadas à commodities é significativa. Além disso, o país possui ativos baratos e de alta qualidade devido ao risco fiscal que durante o ano passado levou o Ibovespa a cair dos 130 aos 100 mil pontos em menos de seis meses.

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“O fortalecimento das commodities atrai fluxo de capital para o Brasil, que possui bons ativos na bolsa de valores ainda muito descontados”, diz Thomás Gibertoni, analista da Portofino Multi Family Office. “Temos um fluxo grande para ações e também para títulos públicos por conta do diferencial de juros”, diz ele. A Selic alta, em 10,75% ao ano, ajuda a atrair a entrada de dólares no país e a derrubar o câmbio.

Atrativo para o mercado internacional, o Ibovespa seguia no segundo dia consecutivo de alta durante a manhã desta quarta-feira, 23, mas passou para o patamar negativo durante a tarde e operava em queda de 0,83%, a 111,9 mil pontos, próximo ao encerramento do pregão. As ações preferenciais da Petrobras, no entanto, permaneciam no positivo, com alta de 1,53%.

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