Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O novo plano de Guedes para oferecer crédito a empresas e trabalhadores

O ministro comprometeu-se a negociar com Onyx Lorenzoni a liberação rápida dos recursos do Bolsa Família para recém-inscritos

Por Victor Irajá Atualizado em 7 abr 2020, 11h11 - Publicado em 6 abr 2020, 17h55

Dentro do Ministério da Economia, cada reunião é uma “quebração de cuca”, segundo um alto executivo da pasta. Numa videoconferência realizada na tarde desta segunda-feira, 6, o ministro Paulo Guedes convocou o secretariado e os presidentes do Banco do Brasil, Pedro Novaes, e da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Em pauta estava a possibilidade de utilização de recursos de fundos de investimento do BNDES, como o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae, e das instituições presididas pelos dois para conceder crédito a empresas e pessoas físicas com garantias, digamos, mais flexíveis. A avaliação de membros do governo é de que os bancos “não são instituições de caridade”, mas precisam agir para mitigar os efeitos pavorosos para a economia da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Em outra frente, Guedes pediu ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que viabilize a oferta de crédito por parte de fintechs e operadoras de maquininhas de cartão, concedendo as mesmas garantias dadas aos bancos tradicionais às contas digitais.

Guedes também comprometeu-se a negociar com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, pela liberação rápida dos recursos do Bolsa Família para novas 1,2 milhão de famílias. A leitura no Ministério da Economia é de que os recursos, sob a responsabilidade do ministro escanteado depois de atuação desastrosa no comando da Casa Civil, têm demorado demais para serem liberados. Guedes quer anunciar as duas medidas em, no máximo, 48 horas.

Com a agenda lotada de reuniões, o domingo do ministro não foi diferente. Em reunião também virtual, no último dia 5, com deputados do Democratas (DEM) — partido de Luiz Henrique Mandetta —, Guedes ressaltou que o ministro da Saúde vem fazendo “um ótimo trabalho” e que ele próprio vem seguindo as recomendações de Mandetta, como prova o isolamento na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República em Brasília, de onde vem despachando. Guedes voltou a ressaltar para os deputados o risco do que vem chamando de “segunda onda” que atingirá o Brasil, em alusão à crise econômica que se aproxima, mas disse que o momento, ainda, é de enfrentar a “primeira onda”, referindo-se à crise de saúde pública. O ministro voltou a Brasília no início da semana passada depois de enclausurar-se por dias a fio em seu apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro.

Da reunião com o secretariado e os presidentes da Caixa e do Banco do Brasil, o ministro conectou-se na conferência com o presidente Jair Bolsonaro, marcada para as 17h, com todos os chefes da Esplanada dos Ministérios.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.