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NY: Uber é processada por dispor de poucos carros para cadeirante

Segundo ONG, de 58 mil veículos, menos de 100 oferecem elevadores ou rampas

Por Thaís Augusto Atualizado em 28 jul 2017, 11h51 - Publicado em 20 jul 2017, 18h35

A Uber está sendo processada nos Estados Unidos por dispor de pouquíssimos carros adaptados para cadeirantes em Nova York. A ação foi movida pela entidade Defensores dos Direitos da Deficiência. Segundo dados da organização, de 58 mil veículos, menos de 100 oferecem elevadores ou rampas.

Para as pessoas com mobilidade reduzida a empresa lançou ainda em 2016 o UberWAV. A opção, disponível também no Brasil, foi anunciada como sendo até 40% mais barata do que os táxis tradicionais e adaptados. Na época, entidades voltadas ao direito do cadeirante elogiaram. Agora, a Defensores dos Direitos da Deficiência afirma que a espera pelo serviço é muito longa.

“A Uber afirma ser uma empresa revolucionária, mas está envolvida em uma discriminação antiquada contra as pessoas com deficiência desde seu primeiro dia em Nova York. Estamos em 2017 e não em 1950”, afirmou o executivo da Brooklyn Center for Independence of the Disabled, Joe Rappaport.

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O problema, no entanto, não se restringe à Uber. Há também poucos táxis adaptados em Nova York – a campanha Taxis For All estima que sejam apenas 2%, e o tempo de espera passa de 40 minutos. A Taxis For All também entrou com um processo, cobrando que 50% dos veículos sejam adaptados até 2020.

Acessibilidade

No Brasil, o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Miguel, afirmou que a cidade de São Paulo não enfrenta o mesmo problema de Nova York. “A prefeitura tem um programa gratuito que atende a esses cadeirantes, e os aplicativos também têm essa categoria. Nos aeroportos, por exemplo, têm opções de táxis comuns, especiais e para cadeirantes. É suficiente para o atendimento de todos. Não temos denúncias nesse sentido”. Miguel também ressaltou uma lei municipal da cidade que garante o transporte dos cadeirantes no transporte público. A Uber do Brasil afirmou que não irá comentar o caso.

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