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Nuci indica arrefecimento no ritmo de encomendas

Por Da Redação
6 fev 2012, 16h00

Por Maria Regina Silva

São Paulo – A quase estabilidade do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor industrial em dezembro indica que houve desaceleração no ritmo de encomendas em relação ao mês anterior, na opinião do economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho. Ao divulgar a pesquisa Indicadores Industriais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que o Nuci atingiu 81,30% no último mês de 2011, ante novembro, quando ficou em 81,40%. O resultado, já descontados os efeitos sazonais, ficou abaixo do previsto pela Prosper, que era uma taxa de 81,70%.

“O Nuci reflete menos pressões inflacionárias. E o dado da Anfavea de hoje ratifica que a indústria ainda reduzia estoques entre dezembro e janeiro, e o ritmo da produção dessazonalizada de automóveis teria recuado em janeiro na comparação com dezembro de 2011”, avaliou, referindo-se à queda na produção de veículos, divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Segundo a entidade, a produção automobilística no mercado interno atingiu 211,8 mil unidades, um recuo de 19,2% ante dezembro e uma baixa de 11,4% em relação a janeiro de 2011.

Para o economista, a queda nas horas trabalhadas na indústria (-1,20% em dezembro ante novembro) é um sinal negativo e reflete a dificuldade estatística de o País gerar um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 3,50% em 2012. “Em parte, isso é um ajuste da desaceleração no ritmo de encomendas que ocorreu em 2011”, disse.

Velho acredita que 2012 será um ano um pouco melhor para o setor industrial, influenciado pela taxa de juros mais baixa e pela expectativa de retomada na renda global. “Sem câmbio competitivo, a indústria tem que torcer para um aumento da demanda mundial”, afirmou. Ele acrescentou que, ainda assim, o setor não espera melhoras em termos de câmbio e isenções fiscais relevantes concedidas pelo governo. “Não podemos esquecer que a margem de manobra do governo em 2012 para conceder incentivos fiscais, teoricamente, é mais reduzida”, completou.

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