Novo WTC terá torre de escritórios mais cara do mundo
Segundo informações do The Wall Street Journal, a Torre 1 do World Trade Center custará mais de 3,8 bilhões de dólares
O principal arranha-céu do novo World Trade Center (WTC) de Nova York custará mais de 3,8 bilhões de dólares, transformando-se no edifício de escritórios mais caro do mundo, segundo informações desta segunda-feira o jornal The Wall Street Journal. A Torre 1 do novo WTC, que já tem 90 dos 104 andares previstos, supera assim por mais de 700 milhões de dólares o orçamento previsto para sua construção, segundo detalham fontes citadas pelo jornal.
O aumento do investimento no edifício, que é erguido no local onde ficavam as Torres Gêmeas, se deve em grande parte ao aumento dos custos da construção do prédio, a cargo da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. De acordo com o WSJ, as extremas medidas de segurança com as quais o prédio contará são os principais encarecedores da construção. Por exemplo, as torres terão revestimento de concreto e metal em seus elevadores.
Assim, a maior torre do WTC, que em uma primeira estimativa iria custar cerca de 2 bilhões de dólares, antes de o número ser elevado pelas autoridades para 3,1 bilhões, terá um custo muito superior ao do edifício mais alto do mundo, em Dubai, de cerca de 1,5 bilhão de dólares, acrescenta a publicação.
Até agora, os proprietários do edifício já têm acertado um grande inquilino que ocupará vários andares do prédio, a editora Condé Nast, proprietária de revistas como “The New Yorker” e “Vanity Fair”.
Atraso e divergência na construção – A reconstrução do Marco Zero de Nova York foi atrasada durante anos devido às divergências entre a Autoridade Portuária e o promotor imobiliário Larry Silverstein, que alugou o complexo de edifícios por 99 anos apenas seis semanas antes dos ataques.
O memorial pelas quase 3 mil pessoas que morreram nos atentados foi inaugurado no décimo aniversário dos atentados de 11 de setembro, mas tanto a Torre 1 como a 4 do novo WTC não ficarão prontas até o final do ano que vem.
(Com EFE)