Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Novo presidente do Banco Mundial assume e diz que irá lutar contra a pobreza

Por Mark Wilson
2 jul 2012, 13h57

O novo presidente do Banco Mundial (BM), o sul-coreano naturalizado norte-americano, Jim Yong Kim, assumiu suas funções nesta segunda-feira em Washington com o compromisso de servir “as populações que vivem na pobreza” em um momento “crucial” da economia mundial.

Designado para um mandato de cinco anos, Kim, um médico e antropólogo de 52 anos que presidia a Universidade de Dartmouth em New Hampshire (nordeste) desde 2009, disse que assumia o cargo com “humildade” e “em um momento crucial da economia mundial”, em um curto discurso na sede do BM.

Pouco conhecido pelo grande público e sem experiência em matéria financeira e política de alto nível, Kim, que substituiu o também norte-americano Robert Zoellick, justificou sua ascensão à cabeça do BM dizendo que passou a maior parte de sua vida adulta “entre as populações mais pobres do mundo”.

“No Banco Mundial continuaremos trabalhando com inovação e rigor analítico e em associação com os governo, as organizações da sociedade civil, o setor privado e principalmente com as pessoas que vivem na pobreza, que aspiramos a servir”, disse.

Continua após a publicidade

Kim – designado no dia 16 de abril após concorrer com a ministra nigeriana de Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, – recordou que o BM possuía dois “objetivos paralelos”: dinamizar a economia e erradicar a pobreza.

Nos debates anteriores também apareceu outro competidor, o colombiano José Antonio Ocampo, um ex-ministro que junto de Okonjo-Iweala tentou quebrar a regra não escrita segundo a qual a presidência do BM pertence sempre a um norte-americano e a do FMI a um europeu.

Criado junto ao Fundo Monetário Internacional na conferência de Bretton Woods (Estados Unidos) em 1946, o BM conta com 187 países-membros e possuía ao final de junho de 2011 um total de empréstimos concedidos de 258 bilhões de dólares.

Continua após a publicidade

Nascido em Seul, Kim se mudou para os Estados Unidos aos cinco anos. Especialista em tuberculose e Aids, ele destinou a maior parte de sua carreira à pesquisa, antes de começar a realizar ajuda humanitária, sendo cofundador do Partners in Health (Sócios para a Saúde).

Durante sua atuação humanitária, Kim se caracterizou como um forte crítico ao nível de ajuda pública para o desenvolvimento, considerada por ele como insuficiente e mal direcionada.

Uma organização não governamental, a Oxfam, pediu na semana passada a Kim que “atuasse rapidamente” para proteger os países pobres das consequências da crise da dívida na Europa.

Continua após a publicidade

“A crise do euro se converteu em uma grande ameaça para os países em desenvolvimento, já afetados pela volatilidade dos preços dos alimentos e pelos cortes na ajuda ao desenvolvimento”, disse a Oxfam.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.